China condena defensores dos direitos dos trabalhadores
Pequim, 27 Set 2016 (AFP) - Três ativistas da defesa dos direitos dos trabalhadores foram condenados na China a penas de prisão, mas com suspensão condicional das sentenças, por terem organizado protestos que "perturbaram a ordem social", informou a agência Xinhua.
Zeng Feiyang, diretor de um centro de ajuda aos trabalhadores migrantes procedentes de zonas rurais, foi condenado a quatro anos de prisão com suspensão condicional da pena, enquanto dois colaboradores, Tang Huanxing e Zhu Xiaomei, foram sentenciados a dois anos, também com sursis.
Os três ajudaram trabalhadores da província meridional de Guangdong, conhecida como a "oficina do mundo", a obter o pagamento de seus salários em disputas com os patrões. O tribunal popular do distrito de Panyu, na região de Cantão, considerou o trio culpado de ter "ignorado a lei do país ao organizar reuniões em massa que perturbaram a ordem social", indicou a agência estatal.
Zhu Xiaomei ajudou no início de 2015 milhares de trabalhadores da fábrica de calçados Lide, em Panyu, a organizar uma greve para exigir o pagamento dos salários.
Para evitar o crescimento de um movimento independente dos trabalhadores, o Partido Comunista chinês autoriza a existência de apenas um sindicato, oficial, controlado pelas autoridades.
Os três acusados, detidos no fim de 2015, se declararam culpados.
A Xinhua afirma que Zeng teria recebido ao longo de vários anos mais de cinco milhões de yuanes (660.000 euros) de organizações e embaixadas estrangeiras.
"Aceitei ser treinado e pago por organizações estrangeiras hostis a China e, a pedido destas, estimulei trabalhadores a defender seus direitos de forma extrema, organizando seu movimento", declarou o principal réu no tribunal, de acordo com agência estatal.
"Dávamos a impressão de lutar para defender os direitos dos trabalhadores, mas nosso objetivo era aumentar nossa influência, particularmente no exterior", disse Tang Huanxing, também segundo a Xinhua.
Zeng Feiyang, diretor de um centro de ajuda aos trabalhadores migrantes procedentes de zonas rurais, foi condenado a quatro anos de prisão com suspensão condicional da pena, enquanto dois colaboradores, Tang Huanxing e Zhu Xiaomei, foram sentenciados a dois anos, também com sursis.
Os três ajudaram trabalhadores da província meridional de Guangdong, conhecida como a "oficina do mundo", a obter o pagamento de seus salários em disputas com os patrões. O tribunal popular do distrito de Panyu, na região de Cantão, considerou o trio culpado de ter "ignorado a lei do país ao organizar reuniões em massa que perturbaram a ordem social", indicou a agência estatal.
Zhu Xiaomei ajudou no início de 2015 milhares de trabalhadores da fábrica de calçados Lide, em Panyu, a organizar uma greve para exigir o pagamento dos salários.
Para evitar o crescimento de um movimento independente dos trabalhadores, o Partido Comunista chinês autoriza a existência de apenas um sindicato, oficial, controlado pelas autoridades.
Os três acusados, detidos no fim de 2015, se declararam culpados.
A Xinhua afirma que Zeng teria recebido ao longo de vários anos mais de cinco milhões de yuanes (660.000 euros) de organizações e embaixadas estrangeiras.
"Aceitei ser treinado e pago por organizações estrangeiras hostis a China e, a pedido destas, estimulei trabalhadores a defender seus direitos de forma extrema, organizando seu movimento", declarou o principal réu no tribunal, de acordo com agência estatal.
"Dávamos a impressão de lutar para defender os direitos dos trabalhadores, mas nosso objetivo era aumentar nossa influência, particularmente no exterior", disse Tang Huanxing, também segundo a Xinhua.
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