Hillary defende em debate confiabilidade mundial dos EUA
Washington, 27 Set 2016 (AFP) - A candidata presidencial Hillary Clinton aproveitou na segunda-feira, durante o debate presidencial com Donald Trump, um segmento dedicado à política externa para defender o valor da palavra direcionada por Washington aos seus aliados.
Ex-secretária de Estado, Hillary se viu em matéria de política externa claramente mais confortável e consciente de sua vantagem sobre Trump, e por isso adotou um discurso de tom mais presidenciável.
Hillary mencionou os "questionamentos e inquietações" transmitidos a ela por funcionários estrangeiros após a candidatura de Trump e buscou enviar uma mensagem tranquilizadora.
"Em meu próprio nome, e acredito que também em nome de uma maioria de americanos, quero dizer que nossa palavra é confiável", disse Hillary.
Trump afirmou durante a campanha que, se chegar à Casa Branca, o apoio de Washington aos seus aliados da Otan não será uma questão automática, uma declaração que provocou reações indignadas tanto no país quanto no exterior.
"Quero garantir aos nossos aliados, ao Japão, à Coreia do Sul e a outros: temos tratados de Defesa e vamos honrar estes tratados", advertiu a ex-secretária de Estado.
Em contraponto, Trump, sem poder competir com Hillary em experiência diplomática, optou por insistir na mensagem que repete em seus atos de campanha, afirmando que as abordagens tradicionais fracassaram, e que é o momento de virar a página.
"Hillary tem a experiência, nisso estou de acordo, mas é uma experiência ruim", disse o candidato republicano, antes de criticar todos os acordos assinados pelo governo de Barack Obama, em particular o fechado com o Irã por seu programa nuclear.
"Olhem para o Oriente Médio, é o caos total. E em grande medida é sua responsabilidade", disse Trump a Hillary, lembrando seu passado como chefe da diplomacia americana.
Em outra parte do debate, Trump lembrou que "quando você era secretária de Estado, o grupo Estado Islâmico era pequeno, e agora está presente em 30 países. E você diz que pode derrotá-lo? Não acredito que possa".
Para Trump, sua própria experiência no mundo dos negócios será uma ferramenta útil no cenário internacional e defendeu uma política externa americana menos intervencionista.
Os Estados Unidos "não podem ser a polícia do mundo", insistiu. "Eu gostaria de ajudar todos os nossos aliados, mas perdemos bilhões de dólares nisso", comentou.
Em relação à questão nuclear, Hillary mostrou-se mais direta.
"Um homem que pode ser provocado com uma mensagem no Twitter não deve ter as mãos próximas aos códigos nucleares" para lançar mísseis, destacou.
Ex-secretária de Estado, Hillary se viu em matéria de política externa claramente mais confortável e consciente de sua vantagem sobre Trump, e por isso adotou um discurso de tom mais presidenciável.
Hillary mencionou os "questionamentos e inquietações" transmitidos a ela por funcionários estrangeiros após a candidatura de Trump e buscou enviar uma mensagem tranquilizadora.
"Em meu próprio nome, e acredito que também em nome de uma maioria de americanos, quero dizer que nossa palavra é confiável", disse Hillary.
Trump afirmou durante a campanha que, se chegar à Casa Branca, o apoio de Washington aos seus aliados da Otan não será uma questão automática, uma declaração que provocou reações indignadas tanto no país quanto no exterior.
"Quero garantir aos nossos aliados, ao Japão, à Coreia do Sul e a outros: temos tratados de Defesa e vamos honrar estes tratados", advertiu a ex-secretária de Estado.
Em contraponto, Trump, sem poder competir com Hillary em experiência diplomática, optou por insistir na mensagem que repete em seus atos de campanha, afirmando que as abordagens tradicionais fracassaram, e que é o momento de virar a página.
"Hillary tem a experiência, nisso estou de acordo, mas é uma experiência ruim", disse o candidato republicano, antes de criticar todos os acordos assinados pelo governo de Barack Obama, em particular o fechado com o Irã por seu programa nuclear.
"Olhem para o Oriente Médio, é o caos total. E em grande medida é sua responsabilidade", disse Trump a Hillary, lembrando seu passado como chefe da diplomacia americana.
Em outra parte do debate, Trump lembrou que "quando você era secretária de Estado, o grupo Estado Islâmico era pequeno, e agora está presente em 30 países. E você diz que pode derrotá-lo? Não acredito que possa".
Para Trump, sua própria experiência no mundo dos negócios será uma ferramenta útil no cenário internacional e defendeu uma política externa americana menos intervencionista.
Os Estados Unidos "não podem ser a polícia do mundo", insistiu. "Eu gostaria de ajudar todos os nossos aliados, mas perdemos bilhões de dólares nisso", comentou.
Em relação à questão nuclear, Hillary mostrou-se mais direta.
"Um homem que pode ser provocado com uma mensagem no Twitter não deve ter as mãos próximas aos códigos nucleares" para lançar mísseis, destacou.
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