Panamá pede aos EUA extradição de ex-presidente Martinelli por espionagem
Panamá, 27 Set 2016 (AFP) - O Panamá solicitou aos Estados Unidos a extradição do ex-presidente Ricardo Martinelli, que diz residir desde 2015 em Miami, para julgá-lo por espionagem a opositores durante sua administração (2009-2014), informou nesta terça-feira uma fonte oficial.
"O ministério das Relações Exteriores confirma que, através da Embaixada do Panamá em Washington D.C, foi oficializado ante o Departamento de Estado do governo dos Estados Unidos da América o pedido de prisão provisória com fins de extradição (...) do cidadão Ricardo Martinelli Berrocal", segundo uma fonte da chancelaria.
A Suprema Corte de Justiça do Panamá, encarregada de investigar Martinelli por sua condição de deputado do Parlamento Centro-Americano, acusa o ex-governante dos "crimes contra a inviolabilidade do sigilo, direito à intimidade e peculato".
Segundo a justiça panamenha, Martinelli teria ordenado a intervenção de telefones e e-mails de cerca de 150 pessoas, entre empresários, ativistas sociais e jornalistas críticos ao seu governo.
Por este motivo, a Corte panamenha ordenou no dia 26 de maio a realização de gestões para a extradição de Martinelli, depois de pedir sua detenção em dezembro de 2015.
A justiça solicitou neste ano à Interpol a emissão de um alerta vermelho para a captura do ex-presidente, que deixou o país quando era investigado por espionagem e corrupção.
Além de Martinelli, outros quatro ex-funcionários foram convocados a julgamento pelas escutas ilegais, entre eles os ex-secretários do Conselho de Segurança Alejandro Garúz e Gustavo Pérez.
A AFP entrou em contato com Martinelli, que preferiu não dar declarações.
Em seu lugar, seu porta-voz, Luis Camacho, declarou que "o suposto crime (escutas telefônicas) com o qual pretendem extraditá-lo não está incluído entre os delitos que estão contemplados no tratado de extradição entre Panamá e Estados Unidos".
Afirmou que "não existem evidências" e que "violou todo o processo" porque não existe uma imputação contra o ex-presidente, antecipando que os Estados Unidos "vão rejeitar este pedido".
Os advogados do ex-governante apresentaram vários recursos contra a extradição, mas todos foram rejeitados.
"O ministério das Relações Exteriores confirma que, através da Embaixada do Panamá em Washington D.C, foi oficializado ante o Departamento de Estado do governo dos Estados Unidos da América o pedido de prisão provisória com fins de extradição (...) do cidadão Ricardo Martinelli Berrocal", segundo uma fonte da chancelaria.
A Suprema Corte de Justiça do Panamá, encarregada de investigar Martinelli por sua condição de deputado do Parlamento Centro-Americano, acusa o ex-governante dos "crimes contra a inviolabilidade do sigilo, direito à intimidade e peculato".
Segundo a justiça panamenha, Martinelli teria ordenado a intervenção de telefones e e-mails de cerca de 150 pessoas, entre empresários, ativistas sociais e jornalistas críticos ao seu governo.
Por este motivo, a Corte panamenha ordenou no dia 26 de maio a realização de gestões para a extradição de Martinelli, depois de pedir sua detenção em dezembro de 2015.
A justiça solicitou neste ano à Interpol a emissão de um alerta vermelho para a captura do ex-presidente, que deixou o país quando era investigado por espionagem e corrupção.
Além de Martinelli, outros quatro ex-funcionários foram convocados a julgamento pelas escutas ilegais, entre eles os ex-secretários do Conselho de Segurança Alejandro Garúz e Gustavo Pérez.
A AFP entrou em contato com Martinelli, que preferiu não dar declarações.
Em seu lugar, seu porta-voz, Luis Camacho, declarou que "o suposto crime (escutas telefônicas) com o qual pretendem extraditá-lo não está incluído entre os delitos que estão contemplados no tratado de extradição entre Panamá e Estados Unidos".
Afirmou que "não existem evidências" e que "violou todo o processo" porque não existe uma imputação contra o ex-presidente, antecipando que os Estados Unidos "vão rejeitar este pedido".
Os advogados do ex-governante apresentaram vários recursos contra a extradição, mas todos foram rejeitados.
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