Hillary e Trump fazem campanha em Iowa, onde começa votação antecipada
Des Moines, Estados Unidos, 29 Set 2016 (AFP) - A candidata democrata à Presidência, Hillary Clinton, fez campanha nesta quinta-feira (29) em Iowa, onde começou a votação antecipada, em uma tentativa de reação no Estado onde lidera o republicano Donald Trump na corrida à Casa Branca.
Trump esteve na véspera em Iowa, onde as pesquisas lhe dão uma vantagem de quase cinco pontos, e falou para um público composto em sua maioria por trabalhadores brancos.
Tradicionalmente, Iowa tem sido um Estado-chave na campanha pela Presidência.
Em 2008, o então senador Barack Obama ganhou a primária democrata em Iowa e esse triunfo impulsionou sua candidatura à Casa Branca, enquanto em 2012 simplesmente garantiu sua reeleição.
Entretanto, agora que Hillary é a candidata, a maré pode ter mudado, e a tarefa dos democratas em Iowa parece ser extremamente difícil.
A viagem de Hillary para Iowa coincide com o lançamento do sistema de voto antecipado, que permite aos eleitores depositar pessoalmente seu voto nas urnas durante as próximas semanas.
"Estamos começando a votar em Iowa", disse Hillary a 2.000 eleitores em Des Moines. "Temos 40 dias para ganhar uma eleição que afetará os próximos 40 anos deste país", acrescentou.
A ex-secretária de Estado disse a seus seguidores que "cada um de vocês pode fazer a diferença nesta eleição", e em seu discurso criticou Trump por sua reputação de não cumprir com seus contratos.
Conquistar votos agora pode ajudar a definir os recursos e tempo disponível quando começar a fase final e decisiva da campanha.
Mas para Hillary o mais importante é garantir que grande parte do eleitorado saia de casa e se apresente para votar, na tentativa de conter Trump.
As análises mostram que o republicano tem enormes possibilidades de vencer se o grupo composto por jovens, negros e latinos - que votaram em Obama - decidir ficar em casa em 8 de novembro, dia da eleição.
Em seus discursos em Iowa, Hillary apresentou a eleição como uma oportunidade de eleger uma presidente firme ou um autoritário imprevisível como Trump.
Assim, Hillary destacou a insistência do magnata de apresentar a verdade de forma "elástica". Também relembrou a tendência de Trump de negar algumas de suas falas, ainda que tenham sido gravadas.
"Donald Trump pode mentir. Mas as gravações não mentem", declarou Hillary nesta quinta-feira em seu Twitter.
O comitê da democrata também lembrou de reportagens sobre as relações de empresas ligadas a Trump com Cuba, apesar do embargo econômico imposto à ilha, como exemplo de sua aversão às normas.
"Sempre colocará os interesses de seus negócios antes do interesse nacional", disse Jake Sullivan, assessor do comitê de Hillary.
"Lutando juntos"Donald Trump retomou seus ataques a Hillary durante um ato em Council Bluffs, Iowa, apresentando-a como um peão de xadrez a mando de interesses muito particulares.
"Hillary briga por seus doadores e, principalmente, por si mesma", disse.
Trump se apresentou como um "estranho" do jogo político. "Estou lutando por vocês. Estamos lutando juntos", assegurou.
O republicano também fez referência ao voto antecipado em Iowa e pediu aos seus eleitores que convençam todos os seus amigos a "sair da cama" e ir votar.
"Vocês não têm opção. Tem que sair para fazer campanha nas ruas, espalhar este amor que temos agora nesta sala. Temos que nos mexer", expressou.
O milionário tem previsto atos de campanha no fim desta quinta-feira em New Hampshire, cruzando com Hillary, que fez campanha neste pequeno estado na quarta-feira.
A última pesquisa feita pela Universidade de Quinnipiac mostrou que Hillary tem apenas 31% de apoio entre os jovens, um número preocupante para sua campanha, ainda que Trump apareça com ainda menos - 26%.
Por isso, na quarta-feira, Hillary se juntou ao senador Bernie Sanders, seu adversário durante as primárias do Partido Democrata, que fez uma excelente campanha e foi largamente apoiado pelo eleitorado mais jovem.
arb-mlm/ahg/fj/cb/lr
Trump esteve na véspera em Iowa, onde as pesquisas lhe dão uma vantagem de quase cinco pontos, e falou para um público composto em sua maioria por trabalhadores brancos.
Tradicionalmente, Iowa tem sido um Estado-chave na campanha pela Presidência.
Em 2008, o então senador Barack Obama ganhou a primária democrata em Iowa e esse triunfo impulsionou sua candidatura à Casa Branca, enquanto em 2012 simplesmente garantiu sua reeleição.
Entretanto, agora que Hillary é a candidata, a maré pode ter mudado, e a tarefa dos democratas em Iowa parece ser extremamente difícil.
A viagem de Hillary para Iowa coincide com o lançamento do sistema de voto antecipado, que permite aos eleitores depositar pessoalmente seu voto nas urnas durante as próximas semanas.
"Estamos começando a votar em Iowa", disse Hillary a 2.000 eleitores em Des Moines. "Temos 40 dias para ganhar uma eleição que afetará os próximos 40 anos deste país", acrescentou.
A ex-secretária de Estado disse a seus seguidores que "cada um de vocês pode fazer a diferença nesta eleição", e em seu discurso criticou Trump por sua reputação de não cumprir com seus contratos.
Conquistar votos agora pode ajudar a definir os recursos e tempo disponível quando começar a fase final e decisiva da campanha.
Mas para Hillary o mais importante é garantir que grande parte do eleitorado saia de casa e se apresente para votar, na tentativa de conter Trump.
As análises mostram que o republicano tem enormes possibilidades de vencer se o grupo composto por jovens, negros e latinos - que votaram em Obama - decidir ficar em casa em 8 de novembro, dia da eleição.
Em seus discursos em Iowa, Hillary apresentou a eleição como uma oportunidade de eleger uma presidente firme ou um autoritário imprevisível como Trump.
Assim, Hillary destacou a insistência do magnata de apresentar a verdade de forma "elástica". Também relembrou a tendência de Trump de negar algumas de suas falas, ainda que tenham sido gravadas.
"Donald Trump pode mentir. Mas as gravações não mentem", declarou Hillary nesta quinta-feira em seu Twitter.
O comitê da democrata também lembrou de reportagens sobre as relações de empresas ligadas a Trump com Cuba, apesar do embargo econômico imposto à ilha, como exemplo de sua aversão às normas.
"Sempre colocará os interesses de seus negócios antes do interesse nacional", disse Jake Sullivan, assessor do comitê de Hillary.
"Lutando juntos"Donald Trump retomou seus ataques a Hillary durante um ato em Council Bluffs, Iowa, apresentando-a como um peão de xadrez a mando de interesses muito particulares.
"Hillary briga por seus doadores e, principalmente, por si mesma", disse.
Trump se apresentou como um "estranho" do jogo político. "Estou lutando por vocês. Estamos lutando juntos", assegurou.
O republicano também fez referência ao voto antecipado em Iowa e pediu aos seus eleitores que convençam todos os seus amigos a "sair da cama" e ir votar.
"Vocês não têm opção. Tem que sair para fazer campanha nas ruas, espalhar este amor que temos agora nesta sala. Temos que nos mexer", expressou.
O milionário tem previsto atos de campanha no fim desta quinta-feira em New Hampshire, cruzando com Hillary, que fez campanha neste pequeno estado na quarta-feira.
A última pesquisa feita pela Universidade de Quinnipiac mostrou que Hillary tem apenas 31% de apoio entre os jovens, um número preocupante para sua campanha, ainda que Trump apareça com ainda menos - 26%.
Por isso, na quarta-feira, Hillary se juntou ao senador Bernie Sanders, seu adversário durante as primárias do Partido Democrata, que fez uma excelente campanha e foi largamente apoiado pelo eleitorado mais jovem.
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