Vídeo de torturas é mostrado em julgamento de banqueiro britânico em Hong Kong
Hong Kong, 25 Out 2016 (AFP) - O júri do julgamento de Rurik Jutting, banqueiro britânico processado pelo assassinato de duas jovens indonésias em Hong Kong, viu nesta terça-feira filmagens das torturas infligidas a uma das vítimas, cujo corpo em decomposição foi encontrado em uma mala na casa do acusado.
O ex-trader, de 31 anos, que trabalhava para o Bank of America Merrill Lynch, é julgado por assassinatos pela Alta Corte da antiga colônia britânica.
Ele se declarou inocente destas acusações, e reconheceu apenas dois homicídios culposos cometidos em estado de responsabilidade diminuída.
Sumarti Ningsih, de 23 anos, e Seneng Mujiasih, de 26, foram encontradas mortas no dia 1 de novembro de 2014 no apartamento de luxo do acusado, em um imóvel residencial de Wanchai.
Este bairro de escritórios e restaurantes também é conhecido como um local de prostituição frequentado por estrangeiros.
Segundo a acusação, Sumarti Ningsih, a quem o banqueiro propôs relações sexuais em troca de dinheiro, foi torturada durante três dias a partir de 25 de outubro de 2014, antes de ser assassinada no chuveiro.
O acusado colocou posteriormente seu corpo em uma mala e a deixou na varanda de sua casa, antes de ir buscar sua segunda vítima, explicou na segunda-feira o procurador-geral John Reading, no primeiro dia do processo.
O acusado filmou as cenas de tortura com seu iPhone. Cerca de 20 minutos do vídeo foram apresentados aos membros do júri em telas individuais.
No dia 31 de outubro, o trader propôs a outra vítima, Seneng Mujiasih, relações sexuais em troca de dinheiro em sua casa. Pouco depois a degolou.
Ao chegar ao local, a polícia a encontrou jazendo nua, em uma poça de sangue, com cortes no pescoço e nas nádegas. O corpo da primeira vítima, dentro da mala, foi encontrado várias horas depois.
O acusado manteve os olhos fechados durante a apresentação dos vídeos, nos quais se refere a suas "fantasias negras": "Quando estou 'alto' devido à cocaína, tenho a tendência de causar danos", afirma na gravação, dirigindo-se à câmera, com o peito nu.
Organizações de apoio a migrantes pediram justiça para as duas mulheres e indenizações as suas famílias. Mujiasih chegou a hong Kong com um visto de empregada doméstica e Ningsih com um de turista.
at-lm/ev/pt/me/mb/ma
BANK OF AMERICA
O ex-trader, de 31 anos, que trabalhava para o Bank of America Merrill Lynch, é julgado por assassinatos pela Alta Corte da antiga colônia britânica.
Ele se declarou inocente destas acusações, e reconheceu apenas dois homicídios culposos cometidos em estado de responsabilidade diminuída.
Sumarti Ningsih, de 23 anos, e Seneng Mujiasih, de 26, foram encontradas mortas no dia 1 de novembro de 2014 no apartamento de luxo do acusado, em um imóvel residencial de Wanchai.
Este bairro de escritórios e restaurantes também é conhecido como um local de prostituição frequentado por estrangeiros.
Segundo a acusação, Sumarti Ningsih, a quem o banqueiro propôs relações sexuais em troca de dinheiro, foi torturada durante três dias a partir de 25 de outubro de 2014, antes de ser assassinada no chuveiro.
O acusado colocou posteriormente seu corpo em uma mala e a deixou na varanda de sua casa, antes de ir buscar sua segunda vítima, explicou na segunda-feira o procurador-geral John Reading, no primeiro dia do processo.
O acusado filmou as cenas de tortura com seu iPhone. Cerca de 20 minutos do vídeo foram apresentados aos membros do júri em telas individuais.
No dia 31 de outubro, o trader propôs a outra vítima, Seneng Mujiasih, relações sexuais em troca de dinheiro em sua casa. Pouco depois a degolou.
Ao chegar ao local, a polícia a encontrou jazendo nua, em uma poça de sangue, com cortes no pescoço e nas nádegas. O corpo da primeira vítima, dentro da mala, foi encontrado várias horas depois.
O acusado manteve os olhos fechados durante a apresentação dos vídeos, nos quais se refere a suas "fantasias negras": "Quando estou 'alto' devido à cocaína, tenho a tendência de causar danos", afirma na gravação, dirigindo-se à câmera, com o peito nu.
Organizações de apoio a migrantes pediram justiça para as duas mulheres e indenizações as suas famílias. Mujiasih chegou a hong Kong com um visto de empregada doméstica e Ningsih com um de turista.
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