Colômbia: ex-chefe de Inteligência condenado por morte de ex-presidenciável
Bogotá, 24 Nov 2016 (AFP) - Um ex-chefe de Inteligência da Colômbia foi condenado a 30 anos de prisão pelo homicídio do candidato presidencial Luis Carlos Galán e outras duas pessoas em 1989, quando o político era um alvo disputado dos cartéis do narcotráfico locais.
O general reformado Miguel Maza Márquez, detido desde o fim de 2013, foi declarado "coautor responsável dos crimes de associação criminosa e homicídio com fins terroristas" e condenado a 30 anos de prisão pela morte de Galán, do vereador Julio César Peñaloza e do segurança Santiago Cuervo, informou a Corte Suprema de Justiça em um comunicado.
A decisão foi tomada de forma "unânime" pela Sala Penal da alta corte, que se pronunciou em um processo aberto contra Maza Márquez pelos homicídios de Galán, Peñaloza e Cuervo, e ferimentos em outro segurança, Pedro Nel Angulo, em 18 de agosto de 1989, durante um comício do candidato, nos arredores de Bogotá.
"A Corte Suprema de Justiça determinou que o então diretor do DAS (Departamento Administrativo de Segurança) participou do plano para assassinar o notável dirigente político, debilitando sua segurança, para a qual nomeou como chefe de segurança um homem de sua confiança", destacou o texto.
Galán, um político liberal carismático e popular, favorito a vencer as eleições presidenciais de 1990, morreu vítima de disparos de pistoleiros durante um comício em 1989, após sofrer várias ameaças.
Pelo crime contra a humanidade já tinham sido condenados o pistoleiro John Jairo Velázquez, conhecido como Popeye, membro do Cartel de Medellín e homem de confiança do traficante Pablo Escobar, e o ex-senador liberal e ex-ministro da Justiça Alberto Santofimio, adversário político de Galán.
O general reformado Miguel Maza Márquez, detido desde o fim de 2013, foi declarado "coautor responsável dos crimes de associação criminosa e homicídio com fins terroristas" e condenado a 30 anos de prisão pela morte de Galán, do vereador Julio César Peñaloza e do segurança Santiago Cuervo, informou a Corte Suprema de Justiça em um comunicado.
A decisão foi tomada de forma "unânime" pela Sala Penal da alta corte, que se pronunciou em um processo aberto contra Maza Márquez pelos homicídios de Galán, Peñaloza e Cuervo, e ferimentos em outro segurança, Pedro Nel Angulo, em 18 de agosto de 1989, durante um comício do candidato, nos arredores de Bogotá.
"A Corte Suprema de Justiça determinou que o então diretor do DAS (Departamento Administrativo de Segurança) participou do plano para assassinar o notável dirigente político, debilitando sua segurança, para a qual nomeou como chefe de segurança um homem de sua confiança", destacou o texto.
Galán, um político liberal carismático e popular, favorito a vencer as eleições presidenciais de 1990, morreu vítima de disparos de pistoleiros durante um comício em 1989, após sofrer várias ameaças.
Pelo crime contra a humanidade já tinham sido condenados o pistoleiro John Jairo Velázquez, conhecido como Popeye, membro do Cartel de Medellín e homem de confiança do traficante Pablo Escobar, e o ex-senador liberal e ex-ministro da Justiça Alberto Santofimio, adversário político de Galán.
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