Comissão papal dá esperanças sobre entrada de mulheres no clero
Cidade do Vaticano, 25 Nov 2016 (AFP) - Uma comissão papal encarregada de estudar o papel das mulheres como diáconos nos primeiros anos do cristianismo se reuniu nesta sexta-feira pela primeira vez, dando esperanças aos reformistas sobre uma possível entrada das mulheres no clero católico.
Com as normas atuais, somente os homens podem ser padres ou diáconos na Igreja Católica. Estes últimos podem fazer sermões ou realizar batizados, casamentos e funerais, mas não podem confessar os fiéis e nem dar a comunhão, atividades reservadas aos sacerdotes.
A comissão, que inclui seis mulheres entre seus 13 membros, se encarregará de estudar se elas atuavam habitualmente como diáconos no primeiro período do cristianismo.
Os que defendem um maior papel das mulheres na Igreja afirmam que elas foram diaconisas naquela época e que, portanto, não há nenhum obstáculo para que voltem a ser agora.
Os membros mais conservadores do clero se mostram receosos diante da possibilidade de permitir uma mudança que, segundo eles, abriria as portas para a possibilidade de ordenação das mulheres ao sacerdócio.
A equipe designada pelo papa Francisco em agosto se considera equilibrada entre os conservadores e os partidários de um maior papel das mulheres na Igreja.
Não se espera chegar a nenhuma conclusão ao término desta reunião de dois dias, a primeira de um processo que não tem data limite.
Durante muitos anos, ser diácono era considerado como uma etapa anterior à ordenação, mas o Concílio Vaticano II (1962-1965) abriu o diaconato para homens casados que não tinham a intenção de ser sacerdotes.
Segundo as últimas cifras publicadas, a Igreja conta com 415.000 padres e 44.500 diáconos em todo o mundo.
Francisco deu um parecer positivo a esta comissão ao pedido das mulheres de ordens religiosas, que são muito mais numerosas que os monges e padres juntos.
O pontífice negou, entretanto, o sacerdócio às mulheres, seguindo a doutrina estabelecida há séculos na Igreja.
Com as normas atuais, somente os homens podem ser padres ou diáconos na Igreja Católica. Estes últimos podem fazer sermões ou realizar batizados, casamentos e funerais, mas não podem confessar os fiéis e nem dar a comunhão, atividades reservadas aos sacerdotes.
A comissão, que inclui seis mulheres entre seus 13 membros, se encarregará de estudar se elas atuavam habitualmente como diáconos no primeiro período do cristianismo.
Os que defendem um maior papel das mulheres na Igreja afirmam que elas foram diaconisas naquela época e que, portanto, não há nenhum obstáculo para que voltem a ser agora.
Os membros mais conservadores do clero se mostram receosos diante da possibilidade de permitir uma mudança que, segundo eles, abriria as portas para a possibilidade de ordenação das mulheres ao sacerdócio.
A equipe designada pelo papa Francisco em agosto se considera equilibrada entre os conservadores e os partidários de um maior papel das mulheres na Igreja.
Não se espera chegar a nenhuma conclusão ao término desta reunião de dois dias, a primeira de um processo que não tem data limite.
Durante muitos anos, ser diácono era considerado como uma etapa anterior à ordenação, mas o Concílio Vaticano II (1962-1965) abriu o diaconato para homens casados que não tinham a intenção de ser sacerdotes.
Segundo as últimas cifras publicadas, a Igreja conta com 415.000 padres e 44.500 diáconos em todo o mundo.
Francisco deu um parecer positivo a esta comissão ao pedido das mulheres de ordens religiosas, que são muito mais numerosas que os monges e padres juntos.
O pontífice negou, entretanto, o sacerdócio às mulheres, seguindo a doutrina estabelecida há séculos na Igreja.
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