Britânicos poderão pagar para manter vantagens após Brexit, diz negociador
Londres, 26 Nov 2016 (AFP) - Os cidadãos britânicos que quiserem conservar os benefícios relacionados à filiação à União Europeia (UE) poderão ter a possibilidade de pagar Bruxelas por direitos individuais - afirmou o representante do Parlamento europeu nas negociações sobre o Brexit, Guy Verhofstadt, em uma entrevista ao jornal The Times.
"Há muitos que dizem: 'não quero cortar meus vínculos'", começou o europarlamentar e o ex-primeiro-ministro belga.
"Me agrada a ideia de que as pessoas que são cidadãos europeus e que afirmam que querem continuar sendo tenham a possibilidade de fazê-lo. Como princípio, isso me agrada", completou o negociador.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou que planeja ativar o artigo 50 do Tratado de Lisboa para dar início às negociações que consolidarão a saída do bloco.
Esse passo deflagrará uma rodada de negociações de dois anos para formalizar esse divórcio e suas condições.
Os principais pontos da negociação - e, talvez, os grandes focos de discórdia - são a imigração e o comércio, com a ameaça de que o Reino Unido perca acesso aos mercados.
O representante Andrew Bridgen, um firme defensor do Brexit, acusou Verhofstadt de estar semeando a divisão entre os britânicos.
"É uma tentativa de criar duas classes de cidadãos no Reino Unido e de subverter a votação do referendo", afirmou.
"A verdade é que Bruxelas vai tentar todos os truques possíveis para impedir que saiamos", declarou Bridgen.
"Há muitos que dizem: 'não quero cortar meus vínculos'", começou o europarlamentar e o ex-primeiro-ministro belga.
"Me agrada a ideia de que as pessoas que são cidadãos europeus e que afirmam que querem continuar sendo tenham a possibilidade de fazê-lo. Como princípio, isso me agrada", completou o negociador.
A primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou que planeja ativar o artigo 50 do Tratado de Lisboa para dar início às negociações que consolidarão a saída do bloco.
Esse passo deflagrará uma rodada de negociações de dois anos para formalizar esse divórcio e suas condições.
Os principais pontos da negociação - e, talvez, os grandes focos de discórdia - são a imigração e o comércio, com a ameaça de que o Reino Unido perca acesso aos mercados.
O representante Andrew Bridgen, um firme defensor do Brexit, acusou Verhofstadt de estar semeando a divisão entre os britânicos.
"É uma tentativa de criar duas classes de cidadãos no Reino Unido e de subverter a votação do referendo", afirmou.
"A verdade é que Bruxelas vai tentar todos os truques possíveis para impedir que saiamos", declarou Bridgen.
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