Abbas defende ante seu partido contestada via da negociação com Israel
Ramallah, Territórios palestinos, 1 dez 2016 (AFP) - O presidente palestino, Mahmud Abbas, defendeu nesta quarta-feira perante seu partido o "diálogo" com os israelenses, em um momento em que os partidários dos assentamentos aumentam a pressão em Israel e a contestação cresce entre os palestinos.
O Fatah reelegeu nesta terça-feira Abbas, de 81 anos, como presidente, na abertura do congresso do partido e um dia depois, apresentou as grandes linhas da futura ação de seu partido, a principal força da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), reconhecida mundialmente como representante do conjunto dos palestinos.
Sem surpresas, o líder lembrou que "dialoga com os israelenses desde os anos 70", em uma época em que sua posição ia na contra-corrente do sentir geral em seu partido e lembrou que a mão dos palestinos "segue estendida para a paz".
"Nós dizemos ao povo israelense que queremos a paz, conforme as resoluções internacionais, mas é vosso governo que não quer", afirmou.
Para os palestinos, assim como para a comunidade internacional, o principal obstáculo para a paz e a criação do Estado da Palestina são os mais de 600.000 colonos israelenses instalados na Cisjordânia e em Jerusalém oriental.
Nos últimos anos, Israel continuou construindo residências nos territórios que ocupa, como Cisjordânia e Jerusalém oriental, apropriando-se de terras sobre as quais poderia surgir um Estado palestino.
O discurso de Abbas ocorreu no mesmo dia em que o Parlamento de Israel debateu um texto que, para grande parte da comunidade internacional, poderia ofuscar ainda mais as perspectivas de paz.
O projeto legalizaria 4.000 residências israelenses na Cisjordânia, segundo a organização anti-colonização Paz Agora. Até o momento, estas 4.000 casas não só eram ilegais para a comunidade internacional, mas também para as leis locais.
O Fatah reelegeu nesta terça-feira Abbas, de 81 anos, como presidente, na abertura do congresso do partido e um dia depois, apresentou as grandes linhas da futura ação de seu partido, a principal força da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), reconhecida mundialmente como representante do conjunto dos palestinos.
Sem surpresas, o líder lembrou que "dialoga com os israelenses desde os anos 70", em uma época em que sua posição ia na contra-corrente do sentir geral em seu partido e lembrou que a mão dos palestinos "segue estendida para a paz".
"Nós dizemos ao povo israelense que queremos a paz, conforme as resoluções internacionais, mas é vosso governo que não quer", afirmou.
Para os palestinos, assim como para a comunidade internacional, o principal obstáculo para a paz e a criação do Estado da Palestina são os mais de 600.000 colonos israelenses instalados na Cisjordânia e em Jerusalém oriental.
Nos últimos anos, Israel continuou construindo residências nos territórios que ocupa, como Cisjordânia e Jerusalém oriental, apropriando-se de terras sobre as quais poderia surgir um Estado palestino.
O discurso de Abbas ocorreu no mesmo dia em que o Parlamento de Israel debateu um texto que, para grande parte da comunidade internacional, poderia ofuscar ainda mais as perspectivas de paz.
O projeto legalizaria 4.000 residências israelenses na Cisjordânia, segundo a organização anti-colonização Paz Agora. Até o momento, estas 4.000 casas não só eram ilegais para a comunidade internacional, mas também para as leis locais.
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