Conselho de Segurança da ONU endurece sanções contra Coreia do Norte
Nações Unidas, Estados Unidos, 30 Nov 2016 (AFP) - O Conselho de Segurança da ONU aprovou por unanimidade nesta quarta-feira o endurecimento das sanções contra a Coreia do Norte, cujas exportações de carvão para a China serão limitadas depois que o país realizou novos testes nucleares.
A resolução, promovida pelos Estados Unidos depois de três meses de negociações espinhosas com a China, foi aprovada por todos os 15 membros do Conselho de Segurança.
As medidas devem reduzir a renda do país em cerca de US$ 700 milhões, limitando assim os recursos que poderiam ser alocados para o desenvolvimento de armas balísticas e nucleares.
São as sanções "mais severas e mais completas já impostas pelo Conselho" e enviam "uma mensagem clara", destacou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, durante a abertura da sessão.
Ban foi ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul e acredita-se que tenha ambições políticas em seu país quando terminar seu mandato à frente da ONU, no fim de dezembro.
Ele lembrou que Pyongyang efetuou este ano testes nucleares em janeiro e em 9 de setembro e pelo menos 25 lançamentos de mísseis balísticos em violação às resoluções da ONU.
O fato de Pyongyang continuar com seus programas militares "representa uma ameaça crescente à segurança regional e o regime internacional de não proliferação nuclear", afirmou. Também é "um dos desafios mais persistentes e urgentes para a segurança da nossa época".
A principal novidade da resolução é que limita as vendas norte-coreanas de carvão a 400,9 milhões de dólares (ou 7,5 milhões de toneladas) ao ano a partir de janeiro de 2017, o que representa uma redução 62% com relação a 2015.
Pequim é o maior aliado de Pyongyang e um dos poucos mercados de seu carvão.
A China, tradicionalmente, protege diplomaticamente a Coreia do Norte, apoiada na ideia de que o regime de Kim Jong-un é preferível ao seu colapso, mas tem mostrado crescente frustração com os testes de seu vizinho.
Lembrando o teste nuclear de 9 de setembro, o embaixador chinês, Liu Jieyi, assegurou que "o governo chinês se opõe a esta ação", embora também tenha criticado a vontade de "certas partes de reforçar sua presença militar" na região com o risco de reacender a tensão, em alusão aos exercícios militares conjuntos de Washington e Seul.
Pyongyang realizou em 9 de setembro o seu quinto teste nuclear, que foi condenado "nos termos mais fortes" pela resolução do Conselho de Segurança.
Após o teste, o país alegou ter feito grandes progressos nos seus esforços para colocar uma ogiva nuclear em um foguete em miniatura, que poderia chegar aos Estados Unidos.
O Conselho adiciona outras dez empresas ou administrações e onze indivíduos, entre os quais dois ex-embaixadores no Egito e Mianmar a uma lista negra de pessoas e entidades acusadas de contribuir com os programas militares norte-coreanos. Esta lista já reúne 28 indivíduos e 32 entidades.
Pyongyang não poderá exportar certos metais (cobre, prata, zinco, níquel) que geram ingressos de 100 milhões de dólares por ano, assim como estátuas e helicópteros.
Os dirigentes norte-coreanos tampouco poderão fazer compras se luxo no exterior e as missões diplomáticas norte-coreanas serão reduzidas e cada diplomata poderá ter uma única conta bancária.
A resolução, promovida pelos Estados Unidos depois de três meses de negociações espinhosas com a China, foi aprovada por todos os 15 membros do Conselho de Segurança.
As medidas devem reduzir a renda do país em cerca de US$ 700 milhões, limitando assim os recursos que poderiam ser alocados para o desenvolvimento de armas balísticas e nucleares.
São as sanções "mais severas e mais completas já impostas pelo Conselho" e enviam "uma mensagem clara", destacou o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, durante a abertura da sessão.
Ban foi ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul e acredita-se que tenha ambições políticas em seu país quando terminar seu mandato à frente da ONU, no fim de dezembro.
Ele lembrou que Pyongyang efetuou este ano testes nucleares em janeiro e em 9 de setembro e pelo menos 25 lançamentos de mísseis balísticos em violação às resoluções da ONU.
O fato de Pyongyang continuar com seus programas militares "representa uma ameaça crescente à segurança regional e o regime internacional de não proliferação nuclear", afirmou. Também é "um dos desafios mais persistentes e urgentes para a segurança da nossa época".
A principal novidade da resolução é que limita as vendas norte-coreanas de carvão a 400,9 milhões de dólares (ou 7,5 milhões de toneladas) ao ano a partir de janeiro de 2017, o que representa uma redução 62% com relação a 2015.
Pequim é o maior aliado de Pyongyang e um dos poucos mercados de seu carvão.
A China, tradicionalmente, protege diplomaticamente a Coreia do Norte, apoiada na ideia de que o regime de Kim Jong-un é preferível ao seu colapso, mas tem mostrado crescente frustração com os testes de seu vizinho.
Lembrando o teste nuclear de 9 de setembro, o embaixador chinês, Liu Jieyi, assegurou que "o governo chinês se opõe a esta ação", embora também tenha criticado a vontade de "certas partes de reforçar sua presença militar" na região com o risco de reacender a tensão, em alusão aos exercícios militares conjuntos de Washington e Seul.
Pyongyang realizou em 9 de setembro o seu quinto teste nuclear, que foi condenado "nos termos mais fortes" pela resolução do Conselho de Segurança.
Após o teste, o país alegou ter feito grandes progressos nos seus esforços para colocar uma ogiva nuclear em um foguete em miniatura, que poderia chegar aos Estados Unidos.
O Conselho adiciona outras dez empresas ou administrações e onze indivíduos, entre os quais dois ex-embaixadores no Egito e Mianmar a uma lista negra de pessoas e entidades acusadas de contribuir com os programas militares norte-coreanos. Esta lista já reúne 28 indivíduos e 32 entidades.
Pyongyang não poderá exportar certos metais (cobre, prata, zinco, níquel) que geram ingressos de 100 milhões de dólares por ano, assim como estátuas e helicópteros.
Os dirigentes norte-coreanos tampouco poderão fazer compras se luxo no exterior e as missões diplomáticas norte-coreanas serão reduzidas e cada diplomata poderá ter uma única conta bancária.
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