Irã envia armas aos rebeldes no Iêmen através da Somália, afirma investigação
Riad, Arábia Saudita, 30 Nov 2016 (AFP) - Uma investigação internacional publicada nesta quarta-feira revela a existência de uma rede que envolve o Irã e passa pela Somália para abastecer com armas os rebeldes no Iêmen.
Arábia Saudita e Estados Unidos acusaram o Irã de fornecer armas aos rebeldes huthis, o que Teerã nega.
Uma coalizão militar árabe liderada pela Arábia Saudita atua desde março de 2015 no Iêmen para apoiar o presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, expulso da capital Sanaa por rebeldes xiitas huthis leais ao ex-presidente deposto Ali Abdallah Saleh.
O relatório divulgado pela organização Conflict Armament Research (CAR) tem como base apreensões de armas no mar entre fevereiro e março de 2016 a bordo de embarcações tradicionais.
Com sede na Grã-Bretanha e financiada pela UE, a CAR analisou fotografias das operações realizadas pelo navio de guerra australiano HMAS Darwin e a fragata francesa FS Provence.
As duas naves participaram em operações como parte de uma missão de vigilância de navegação independente do conflito no Iêmen.
O HMAS Darwin apreendeu mais de 2.000 armas - incluindo fuzis do tipo AK e 100 lança-foguetes de fabricação iraniana - a bordo de uma lancha que seguia para a Somália, de acordo com o relatório.
A fragata francesa confiscou 2.000 fuziles "com características de produção iraniana" e 64 fuzis de franco-atirador Hoshdar-M fabricados no Irã, segundo o documento.
Também foram apreendidos nove foguetes antitanque com sistema de direção russo Kornet.
Os Emirados Árabes Unidos, que integram a coalizão militar que atua no Iêmen, indicaram ter recuperado neste país um foguete Kornet da mesma série que os apreendidos no mar.
"As armas sustentam as versões de que as armas procedem do Irã e as cargas das lanchas destinadas ao Iêmen", afirma o relatório.
O documento também menciona a captura em março de outra carga pela Marinha americana, com fuzis do tipo AK, lança-foguetes e metralhadoras, que segundo Washington precediam do Irã e também estavam destinadas ao Iêmen.
Arábia Saudita e Estados Unidos acusaram o Irã de fornecer armas aos rebeldes huthis, o que Teerã nega.
Uma coalizão militar árabe liderada pela Arábia Saudita atua desde março de 2015 no Iêmen para apoiar o presidente Abd Rabbo Mansur Hadi, expulso da capital Sanaa por rebeldes xiitas huthis leais ao ex-presidente deposto Ali Abdallah Saleh.
O relatório divulgado pela organização Conflict Armament Research (CAR) tem como base apreensões de armas no mar entre fevereiro e março de 2016 a bordo de embarcações tradicionais.
Com sede na Grã-Bretanha e financiada pela UE, a CAR analisou fotografias das operações realizadas pelo navio de guerra australiano HMAS Darwin e a fragata francesa FS Provence.
As duas naves participaram em operações como parte de uma missão de vigilância de navegação independente do conflito no Iêmen.
O HMAS Darwin apreendeu mais de 2.000 armas - incluindo fuzis do tipo AK e 100 lança-foguetes de fabricação iraniana - a bordo de uma lancha que seguia para a Somália, de acordo com o relatório.
A fragata francesa confiscou 2.000 fuziles "com características de produção iraniana" e 64 fuzis de franco-atirador Hoshdar-M fabricados no Irã, segundo o documento.
Também foram apreendidos nove foguetes antitanque com sistema de direção russo Kornet.
Os Emirados Árabes Unidos, que integram a coalizão militar que atua no Iêmen, indicaram ter recuperado neste país um foguete Kornet da mesma série que os apreendidos no mar.
"As armas sustentam as versões de que as armas procedem do Irã e as cargas das lanchas destinadas ao Iêmen", afirma o relatório.
O documento também menciona a captura em março de outra carga pela Marinha americana, com fuzis do tipo AK, lança-foguetes e metralhadoras, que segundo Washington precediam do Irã e também estavam destinadas ao Iêmen.
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