Protestos na Coreia do Sul pressionam tribunal por impeachment
Seul, 17 dez 2016 (AFP) - Milhares de manifestantes saíram às ruas de Seul neste sábado, pela oitava semana seguida, para pressionar pela imediata e permanente saída da presidente sul-coreana, Park Geun-Hye.
Ao contrário das semanas anteriores, os manifestantes não protestaram sozinhos, pois um número considerável de partidários de Park reforçavam seu apoio à presidente afastada.
O principal protesto contra Park começou com uma concentração na parte central de Seul, e os organizadores estimam que havia cerca de 600.000 pessoas no local. Porém, os policiais consideram que o número não chegou a 60.000.
Os manifestantes se dividiram em três colunas, e marcharam até a Casa Azul, onde a presidente mora, o gabinete do primeiro-ministro e a Corte Constitucional, onde nove juízes estão analisando a validação do impeachment aprovado pela Assembleia Nacional há mais de uma semana.
A Corte tem 180 dias para tomar uma decisão, mas os manifestantes estão pressionando para que isso aconteça o mais rápido possível.
Apesar de Park ter sido afastada de suas funções executivas mais fundamentais, ela tem a permissão de manter o título de presidente e de continuar morando na Casa Azul enquanto a Corte delibera.
Os manifestantes insistem que ela deve renunciar imediatamente e enfrentar um processo criminal.
Park ainda conta com seus apoiadores, muitos deles eleitores idosos que mantêm uma firme admiração por seu pai, o falecido ditador militar Park Chung-Hee - considerado um dos planejadores da transformação econômica da Coreia do Sul, mas uma figura autoritária.
Ao contrário das semanas anteriores, os manifestantes não protestaram sozinhos, pois um número considerável de partidários de Park reforçavam seu apoio à presidente afastada.
O principal protesto contra Park começou com uma concentração na parte central de Seul, e os organizadores estimam que havia cerca de 600.000 pessoas no local. Porém, os policiais consideram que o número não chegou a 60.000.
Os manifestantes se dividiram em três colunas, e marcharam até a Casa Azul, onde a presidente mora, o gabinete do primeiro-ministro e a Corte Constitucional, onde nove juízes estão analisando a validação do impeachment aprovado pela Assembleia Nacional há mais de uma semana.
A Corte tem 180 dias para tomar uma decisão, mas os manifestantes estão pressionando para que isso aconteça o mais rápido possível.
Apesar de Park ter sido afastada de suas funções executivas mais fundamentais, ela tem a permissão de manter o título de presidente e de continuar morando na Casa Azul enquanto a Corte delibera.
Os manifestantes insistem que ela deve renunciar imediatamente e enfrentar um processo criminal.
Park ainda conta com seus apoiadores, muitos deles eleitores idosos que mantêm uma firme admiração por seu pai, o falecido ditador militar Park Chung-Hee - considerado um dos planejadores da transformação econômica da Coreia do Sul, mas uma figura autoritária.
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