Obama acredita que venceria eleição novamente
Washington, 27 dez 2016 (AFP) - O presidente Barack Obama afirmou que poderia ter sido reeleito para um terceiro mandato e que o país ainda abraça amplamente sua visão política, apesar da eleição no mês passado de Donald Trump para sucedê-lo.
Estas declarações do líder americano foram feitas em uma entrevista publicada no podcast "The Axe Files", produzido pela CNN e pela Universidade de Chicago.
Obama, que encerra seu segundo e último mandato no cargo em pouco mais de três semanas, disse acreditar que o público americano ainda apoia sua visão progressista, apesar de ter votado em Trump - seu oposto político.
"Acredito nesta visão porque estou confiante de que, se tivesse concorrido de novo e articulado isso, acho que poderia ter mobilizado a maioria do povo americano para apoiar", declarou Obama ao entrevistador, seu antigo assessor sênior David Axelrod, na mais recente de várias entrevistas de fim de mandato que ele tem participado.
Ele se mostrou filosófico e um pouco pesaroso pela derrota dos democratas nas eleições presidenciais, quando Hillary Clinton perdeu para Trump em um resultado surpreendente.
"Perder nunca é divertido", disse a Axelrod, um estrategista político que ajudou a criar a campanha presidencial de Obama de 2008 e o acompanhou até a Casa Branca.
Trump reagiu no Twitter negando totalmente as afirmações. "O presidente Obama disse que poderia ter vencido. Eu digo: de nenhuma maneira - fechamento de vagas, ISIS (Estado Islâmico), OCare (sistema de saúde Obamacare] e etc..".
Na mesma entrevista, Obama se declarou "orgulhoso por ter tentado agir no cargo fazendo o que eu acho que é certo, ao invés do que é popular, e sempre digo às pessoas para não subestimarem a humilhação pública de perder na política".
"É diferente do que a maioria das pessoas experimenta como adultos, esse sentimento de rejeição", explicou.
Mas também se mostrou orgulhoso do progresso feito nos dois mandatos de sua presidência, graças ao "espírito da América", especialmente evidente na geração mais jovem.
"Esse espírito da América ainda está lá de várias formas. Ele se manifesta em comunidades em todo o país", disse o presidente.
"Nós o vemos nesta geração mais jovem que é mais esperta, mais tolerante, mais inovadora, mais criativa, mais empreendedora, que nem sequer pensaria, sabe, em discriminar alguém por sua orientação sexual, por exemplo", afirmou.
"Todas essas coisas que eu descrevo, você vê em nossa sociedade, particularmente entre as pessoas de 20 e 30 anos", completou.
No início de dezembro, Obama fez um discurso sobre seu legado político e que também serviu de mensagem a seu sucessor.
O ainda presidente americano reivindicou uma ruptura com os anos de George W. Bush (2001-2009), recordando que ordenou a retirada de soldados americanos do Iraque e do Afeganistão.
"Em vez de colocar toda a responsabilidade nas tropas americanas, construímos uma rede de aliados", destacou o presidente.
Obama recordou ainda a bem sucedida operação contra o chefe da Al-Qaeda, Osama bin Laden, em 2011, e afirmou que hoje a organização não passa de "uma sombra de si mesma" e que os Estados Unidos "enfraqueceram o Estado Islâmico".
"Mas a ameaça terrorista permanece real", advertiu o presidente, apontando para as "falsas promessas" dos que pretendem acabar com o risco terrorista de um dia para o outro.
Em seu último discurso sobre a posição dos Estados Unidos no mundo, Obama insistiu no respeito à lei e à identidade americana.
"Devemos ser fiéis a nossos valores e nos apegar à lei. No longo prazo é nossa maior fortaleza", disse o presidente de 54 anos, que foi longamente aplaudido.
Estas declarações do líder americano foram feitas em uma entrevista publicada no podcast "The Axe Files", produzido pela CNN e pela Universidade de Chicago.
Obama, que encerra seu segundo e último mandato no cargo em pouco mais de três semanas, disse acreditar que o público americano ainda apoia sua visão progressista, apesar de ter votado em Trump - seu oposto político.
"Acredito nesta visão porque estou confiante de que, se tivesse concorrido de novo e articulado isso, acho que poderia ter mobilizado a maioria do povo americano para apoiar", declarou Obama ao entrevistador, seu antigo assessor sênior David Axelrod, na mais recente de várias entrevistas de fim de mandato que ele tem participado.
Ele se mostrou filosófico e um pouco pesaroso pela derrota dos democratas nas eleições presidenciais, quando Hillary Clinton perdeu para Trump em um resultado surpreendente.
"Perder nunca é divertido", disse a Axelrod, um estrategista político que ajudou a criar a campanha presidencial de Obama de 2008 e o acompanhou até a Casa Branca.
Trump reagiu no Twitter negando totalmente as afirmações. "O presidente Obama disse que poderia ter vencido. Eu digo: de nenhuma maneira - fechamento de vagas, ISIS (Estado Islâmico), OCare (sistema de saúde Obamacare] e etc..".
Na mesma entrevista, Obama se declarou "orgulhoso por ter tentado agir no cargo fazendo o que eu acho que é certo, ao invés do que é popular, e sempre digo às pessoas para não subestimarem a humilhação pública de perder na política".
"É diferente do que a maioria das pessoas experimenta como adultos, esse sentimento de rejeição", explicou.
Mas também se mostrou orgulhoso do progresso feito nos dois mandatos de sua presidência, graças ao "espírito da América", especialmente evidente na geração mais jovem.
"Esse espírito da América ainda está lá de várias formas. Ele se manifesta em comunidades em todo o país", disse o presidente.
"Nós o vemos nesta geração mais jovem que é mais esperta, mais tolerante, mais inovadora, mais criativa, mais empreendedora, que nem sequer pensaria, sabe, em discriminar alguém por sua orientação sexual, por exemplo", afirmou.
"Todas essas coisas que eu descrevo, você vê em nossa sociedade, particularmente entre as pessoas de 20 e 30 anos", completou.
No início de dezembro, Obama fez um discurso sobre seu legado político e que também serviu de mensagem a seu sucessor.
O ainda presidente americano reivindicou uma ruptura com os anos de George W. Bush (2001-2009), recordando que ordenou a retirada de soldados americanos do Iraque e do Afeganistão.
"Em vez de colocar toda a responsabilidade nas tropas americanas, construímos uma rede de aliados", destacou o presidente.
Obama recordou ainda a bem sucedida operação contra o chefe da Al-Qaeda, Osama bin Laden, em 2011, e afirmou que hoje a organização não passa de "uma sombra de si mesma" e que os Estados Unidos "enfraqueceram o Estado Islâmico".
"Mas a ameaça terrorista permanece real", advertiu o presidente, apontando para as "falsas promessas" dos que pretendem acabar com o risco terrorista de um dia para o outro.
Em seu último discurso sobre a posição dos Estados Unidos no mundo, Obama insistiu no respeito à lei e à identidade americana.
"Devemos ser fiéis a nossos valores e nos apegar à lei. No longo prazo é nossa maior fortaleza", disse o presidente de 54 anos, que foi longamente aplaudido.
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