Venezuela reprova possível acordo de cooperação militar entre Colômbia e Otan
Caracas, 27 dez 2016 (AFP) - A Venezuela reprovou as conversas realizadas entre a Colômbia e a Otan para subscrever um convênio de cooperação militar, por considerar que violam acordos bilaterais e regionais, anunciou o Ministério de Relações Exteriores nessa segunda-feira.
"A Venezuela expressa sua profunda preocupação e rejeição diante do anúncio do presidente da República da Colômbia, Juan Manuel Santos, quanto ao início de discussões para concretizar um acordo de cooperação militar entre a Colômbia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)", declarou a presidência em comunicado oficial.
Na última sexta-feira (23), Santos informou que a Otan concordou com um pacto de cooperação militar para coordenar o pós-conflito após o acordo de paz com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), ratificado em 30 de novembro pelo Congresso depois de 50 anos de combates.
"Que viva a Colômbia em paz! Colômbia sem a Otan, América do Sul território de paz, território de Bolívar não pode ser território da Otan. Não à Otan na América do Sul", disse o presidente Nicolás Maduro em seu programa de rádio.
Caracas garante que o anúncio de Santos "infringe" um acordo verbal feito em 2010 entre o presidente colombiano e o falecido presidente venezuelano Hugo Chávez (1999-2013) que consistia em "não fazer aliança militar com a Otan".
Segundo o governo Maduro, as conversações "violam acordos" firmados pela Colômbia com organizações como a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que declararam a região "Zona de Paz".
"A Venezuela expressa sua profunda preocupação e rejeição diante do anúncio do presidente da República da Colômbia, Juan Manuel Santos, quanto ao início de discussões para concretizar um acordo de cooperação militar entre a Colômbia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan)", declarou a presidência em comunicado oficial.
Na última sexta-feira (23), Santos informou que a Otan concordou com um pacto de cooperação militar para coordenar o pós-conflito após o acordo de paz com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), ratificado em 30 de novembro pelo Congresso depois de 50 anos de combates.
"Que viva a Colômbia em paz! Colômbia sem a Otan, América do Sul território de paz, território de Bolívar não pode ser território da Otan. Não à Otan na América do Sul", disse o presidente Nicolás Maduro em seu programa de rádio.
Caracas garante que o anúncio de Santos "infringe" um acordo verbal feito em 2010 entre o presidente colombiano e o falecido presidente venezuelano Hugo Chávez (1999-2013) que consistia em "não fazer aliança militar com a Otan".
Segundo o governo Maduro, as conversações "violam acordos" firmados pela Colômbia com organizações como a União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), que declararam a região "Zona de Paz".
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