Jornalista iraquiana sequestrada em Bagdá
Bagdá, 27 dez 2016 (AFP) - Uma jornalista iraquiana foi sequestrada na segunda-feira à noite em sua casa de Bagdá por homens armados, anunciaram nesta terça-feira o governo e uma organização de defesa da liberdade de imprensa.
A jornalista, identificada como Afrah Shawqi pelas autoridades, já foi colaboradora do jornal saudita Asharq Al-Awsat e escrevia para diversos sites. Na segunda-feira ela publicou no portal iraquiano Aklaam um artigo extremamente crítico a respeito dos grupos armados que atuam "com total impunidade" no país.
"Shawqi foi sequestrada na segunda-feira às 22H00 (17H00 de Brasília). Oito homens armados invadiram sua casa em Saidiya" (bairro ao sudoeste de Bagdá), afirmou à AFP Ziad al-Ajili do Observatório Iraquiano da Liberdade de Imprensa.
Ele disse que os criminosos estavam com trajes civis e afirmaram que eram integrantes das forças de segurança para obrigar a jornalista a abrir a porta. Uma fonte do ministério do Interior confirmou a informação.
O primeiro-ministro Haider al-Abadi condenou o sequestro e determinou uma investigação para encontrar a repórter e esclarecer os fatos.
Afrah Shawqi, muito envolvida na defesa dos direitos das mulheres, também trabalhava no ministério da Cultura.
Em 2016, sete jornalistas foram assassinados no Iraque, de acordo com a ONG Repórteres Sem Fronteiras. Ao lado da Síria, Afeganistão e México, o país é um dos mais perigosos para o exercício da profissão.
ak-sj-gde/fp
A jornalista, identificada como Afrah Shawqi pelas autoridades, já foi colaboradora do jornal saudita Asharq Al-Awsat e escrevia para diversos sites. Na segunda-feira ela publicou no portal iraquiano Aklaam um artigo extremamente crítico a respeito dos grupos armados que atuam "com total impunidade" no país.
"Shawqi foi sequestrada na segunda-feira às 22H00 (17H00 de Brasília). Oito homens armados invadiram sua casa em Saidiya" (bairro ao sudoeste de Bagdá), afirmou à AFP Ziad al-Ajili do Observatório Iraquiano da Liberdade de Imprensa.
Ele disse que os criminosos estavam com trajes civis e afirmaram que eram integrantes das forças de segurança para obrigar a jornalista a abrir a porta. Uma fonte do ministério do Interior confirmou a informação.
O primeiro-ministro Haider al-Abadi condenou o sequestro e determinou uma investigação para encontrar a repórter e esclarecer os fatos.
Afrah Shawqi, muito envolvida na defesa dos direitos das mulheres, também trabalhava no ministério da Cultura.
Em 2016, sete jornalistas foram assassinados no Iraque, de acordo com a ONG Repórteres Sem Fronteiras. Ao lado da Síria, Afeganistão e México, o país é um dos mais perigosos para o exercício da profissão.
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