China pede que católicos formem uma igreja 'socialista e independente'
Pequim, 30 dez 2016 (AFP) - Os chineses católicos devem formar uma igreja independente e contribuir ativamente para o socialismo, afirmou um alto dirigente comunista, apesar do processo de aproximação entre a China e o Vaticano.
"Os católicos devem se integrar mais à sociedade e combinar o patriotismo com seu fervor pela Igreja", declarou Yu Zhengsheng, presidente do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CPCPC), indicou a agência de notícias chinesa Xinhua.
Os milhões de chineses católicos estão divididos entre uma "Associação Patriótica", cujo clero é designado pelo Partido Comunista da China, e uma Igreja não oficial, cujos bispos, nomeados pelo Vaticano, são tolerados, mas não reconhecidos pelo governo de Pequim.
A Igreja católica oficial chinesa organizou esta semana em Pequim sua primeira reunião em seis anos.
No passado, o Vaticano denunciava com ênfase este tipo de assembleias, nas quais bispos da igreja "subterrânea" foram forçados a participar.
A declaração de Yu, que acontece dentro de uma campanha do governo contra a "influência" de ideias e crenças ocidentais, ordena abertamente aos chineses católicos que se distanciem do papa Francisco.
O Vaticano e China não têm relações diplomáticas desde 1951, mas desde sua eleição, em 2013, Francisco busca aproximar-se do regime chinês na esperança de restabelecer o vínculo com os católicos do país mais povoado do mundo.
Pequim, por sua vez, reitera sua condições frente ao Vaticano, que ainda segue reconhecendo Taiwan, ilha independente de fato, mas cuja soberania é reivindica pela China.
"Os católicos devem se integrar mais à sociedade e combinar o patriotismo com seu fervor pela Igreja", declarou Yu Zhengsheng, presidente do Comitê Nacional da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CPCPC), indicou a agência de notícias chinesa Xinhua.
Os milhões de chineses católicos estão divididos entre uma "Associação Patriótica", cujo clero é designado pelo Partido Comunista da China, e uma Igreja não oficial, cujos bispos, nomeados pelo Vaticano, são tolerados, mas não reconhecidos pelo governo de Pequim.
A Igreja católica oficial chinesa organizou esta semana em Pequim sua primeira reunião em seis anos.
No passado, o Vaticano denunciava com ênfase este tipo de assembleias, nas quais bispos da igreja "subterrânea" foram forçados a participar.
A declaração de Yu, que acontece dentro de uma campanha do governo contra a "influência" de ideias e crenças ocidentais, ordena abertamente aos chineses católicos que se distanciem do papa Francisco.
O Vaticano e China não têm relações diplomáticas desde 1951, mas desde sua eleição, em 2013, Francisco busca aproximar-se do regime chinês na esperança de restabelecer o vínculo com os católicos do país mais povoado do mundo.
Pequim, por sua vez, reitera sua condições frente ao Vaticano, que ainda segue reconhecendo Taiwan, ilha independente de fato, mas cuja soberania é reivindica pela China.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.