Roma estava entre os alvos do suposto autor do atentado de Berlim
Roma, 30 dez 2016 (AFP) - Roma estava entre os alvos do suposto autor do atentado de Berlim, Anis Amri, que foi executado em 23 de dezembro em um tiroteio com a polícia em Milão, no norte da Itália.
Segundo veículos de comunicação italianos, o tunisiano, de 24 anos, que tinha cumprido pena de quatro anos na Sicília (sul da Itália) por ter incendiado uma escola em 2011, hesitou durante sua fuga entre adquirir uma passagem de trem para Milão ou para Roma.
"Na estação de Turim, depois de chegar da França, foi filmado em duas ocasiões pelas câmeras de vigilâcia em frente a máquinas automáticas enquanto pedia informação sobre os trens que estavam prestes a partir para Roma ou Milão", destacou o jornal Il Corriere della Sera.
"Isso demonstra que não tinha um plano estabelecido. Optou por um trem regional da Lombrdia e Milão porque a essa hora, passada a meia-noite, não havia trem para a capital", acrescentou o jornal.
Vários jornais asseguram que após chegar a Milão, em 23 de dezembro às 02H00 locais, Amri conheceu um jovem salvadorenho, a quem peguntou "onde poderia pegar um trem ou um ônibus para Roma, Nápoles e o sul da península".
O tunisiano, que tinha chegado em 2011 em um bote como imigrante sem documentos à ilha siciliana de Lampedusa, foi morto poucas horas depois em uma troca de tiros com a polícia no bairro milanês de Sesto San Giovanni, de onde partem os ônibus para Espanha, Marrocos, Albânia e também para o sul da Itália.
Para o jornal romano Il Messaggero, o fato de o jovem tunisiano pensar em viajar para a capital "não é uma coincidência".
"Na região do Lazio, one fica Roma, provavelmente tinha os contatos mais próximos", explica a publicação.
Segundo as investigações da imprensa, Amri tinha vivido várias semanas do ano passado em Aprilia, 40 km ao sul de Roma, com um compatriota que tinha sido companheiro de prisão na Itália, mas que atualmente está detido.
A polícia investiga todos os contatos que ele teve na Itália, especialmente os locais onde se alojou no ano passado em uma zona agrícola de Aprilia.
A investigação em curso sobre o atentado em Berlim, que deixou 12 mortos e dezenas de feridos, deverá esclarecer se o autor contava com uma rede de apoio para preparar o ataque com um caminhão roubado contra o mercado natalino e se o ajudaram durante sua fuga por vários países europeus.
"As investigações não revelaram até agora a existência de uma rede de conexões de Amri em Milão", assegurou à imprensa na sexta-feira o chefe de polícia da cidade, Antonio de Jesús.
bur-kv/mb/mvv
Segundo veículos de comunicação italianos, o tunisiano, de 24 anos, que tinha cumprido pena de quatro anos na Sicília (sul da Itália) por ter incendiado uma escola em 2011, hesitou durante sua fuga entre adquirir uma passagem de trem para Milão ou para Roma.
"Na estação de Turim, depois de chegar da França, foi filmado em duas ocasiões pelas câmeras de vigilâcia em frente a máquinas automáticas enquanto pedia informação sobre os trens que estavam prestes a partir para Roma ou Milão", destacou o jornal Il Corriere della Sera.
"Isso demonstra que não tinha um plano estabelecido. Optou por um trem regional da Lombrdia e Milão porque a essa hora, passada a meia-noite, não havia trem para a capital", acrescentou o jornal.
Vários jornais asseguram que após chegar a Milão, em 23 de dezembro às 02H00 locais, Amri conheceu um jovem salvadorenho, a quem peguntou "onde poderia pegar um trem ou um ônibus para Roma, Nápoles e o sul da península".
O tunisiano, que tinha chegado em 2011 em um bote como imigrante sem documentos à ilha siciliana de Lampedusa, foi morto poucas horas depois em uma troca de tiros com a polícia no bairro milanês de Sesto San Giovanni, de onde partem os ônibus para Espanha, Marrocos, Albânia e também para o sul da Itália.
Para o jornal romano Il Messaggero, o fato de o jovem tunisiano pensar em viajar para a capital "não é uma coincidência".
"Na região do Lazio, one fica Roma, provavelmente tinha os contatos mais próximos", explica a publicação.
Segundo as investigações da imprensa, Amri tinha vivido várias semanas do ano passado em Aprilia, 40 km ao sul de Roma, com um compatriota que tinha sido companheiro de prisão na Itália, mas que atualmente está detido.
A polícia investiga todos os contatos que ele teve na Itália, especialmente os locais onde se alojou no ano passado em uma zona agrícola de Aprilia.
A investigação em curso sobre o atentado em Berlim, que deixou 12 mortos e dezenas de feridos, deverá esclarecer se o autor contava com uma rede de apoio para preparar o ataque com um caminhão roubado contra o mercado natalino e se o ajudaram durante sua fuga por vários países europeus.
"As investigações não revelaram até agora a existência de uma rede de conexões de Amri em Milão", assegurou à imprensa na sexta-feira o chefe de polícia da cidade, Antonio de Jesús.
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