Trump nomeia general do Exército para Conselho de Segurança Nacional
Washington, 21 Fev 2017 (AFP) - O presidente americano, Donald Trump, nomeou o tenente-general do exército H.R. McMaster como seu novo conselheiro de Segurança Nacional nesta segunda-feira, após uma semana de difíceis negociações que abalaram Washington.
Trump disse a jornalistas em sua residência de Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida, que McMaster é um especialista em contra-insurgência, um "homem de tremendo talento e tremenda experiência".
"Estou impaciente para me somar à equipe de segurança nacional e fazer tudo o que estiver no meu alcance para fazer avançar e proteger os direitos do povo americano", declarou o general McMaster durante uma breve coletiva de imprensa, ao lado do presidente.
H.R. McMaster, de 54 anos, é um especialista em contra-insurgência principalmente no Iraque, onde serviu nas guerras de 1991 e depois na invasão americana de 2004 a 2006, de 2007 a 2008, e no Afeganistão.
Seu antecessor no cargo, o general na reserva Michael Flynn, foi chamado a renunciar na semana passada por omitir do vice-presidente, Mike Pence, conversas que manteve com o embaixador russo nos Estados Unidos sobre as sanções impostas por Washington a Moscou.
O general McMaster "tem uma grande experiência no terreno no combate aos inimigos dos Estados Unidos", comentou Harry J. Kazianis, diretor do Centro de Estudos sobre temas de Defesa no Center for the National Interest de Washington.
"Sua experiência no Oriente Médio será evidentemente essencial em função do desejo do presidente Trump de derrotar o EI", assinalou falando sobre o grupo extremista Estado Islâmico.
H.R. McMaster é o quarto general designado por Trump e o terceiro atualmente em atividade em seu gabinete, um sinal da tendência do mandatário, que jamais serviu no Exército, de se rodear de militares.
Discreto, mas estratégico Trump tomou a decisão de nomear McMaster após passar um fim de semana em sua luxuosa residência na Flórida, ao fim de uma difícil busca por um candidato que substituísse Flynn.
O presidente viu, por exemplo, um de seus escolhidos, Robert Harward, recusar-se a assumir o posto de diretor do Conselho de Segurança Nacional (NSC, em inglês).
O NSC é um órgão discreto, mas particularmente estratégico na Casa Branca, que fica a cargo de informações sobre segurança e política exterior. Henry Kissinger e Colin Powell ocuparam sua direção anteriormente.
A designação por Trump de seu chefe estratégico, o polêmico Stephen Bannon, ligado à extrema-direita, como integrante permanente do NSC, teria sido objeto de muitas críticas relacionadas à "politização" do organismo.
Se a política externa "for decidida durante um jantar com o presidente, no gabinete de Stephen Bannon ou de maneira desordenada, por e-mail ou telefone, estarão dando um tiro no pé", comentou Loren DeJonge Schulman, integrante do NSC durante a administração de Barack Obama.
"Não se pode implementar a política exterior da Casa Branca", acrescentou, fazendo alusão ao fracasso na aplicação de um decreto anti-imigração do mandatário, que logo foi suspenso pela Justiça.
A imprensa americana viu nos últimos dias fortes tensões na Casa Branca por conta da substituição de Flynn, em razão, fundamentalmente, da influência exercida por Stephen Bannon.
Nem Donald Trump, nem H.R. McMaster aceitaram responder as perguntas dos jornalistas sobre a margem de manobra que o novo diretor do NSC terá para escolher os integrantes deste organismo.
O presidente "outorgou uma completa autoridade a McMaster para incorporar quem quiser" ao NSC, assegurou nesta segunda-feira Sarah Huckabee Sanders, uma porta-voz da Casa Branca.
Trump disse a jornalistas em sua residência de Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Flórida, que McMaster é um especialista em contra-insurgência, um "homem de tremendo talento e tremenda experiência".
"Estou impaciente para me somar à equipe de segurança nacional e fazer tudo o que estiver no meu alcance para fazer avançar e proteger os direitos do povo americano", declarou o general McMaster durante uma breve coletiva de imprensa, ao lado do presidente.
H.R. McMaster, de 54 anos, é um especialista em contra-insurgência principalmente no Iraque, onde serviu nas guerras de 1991 e depois na invasão americana de 2004 a 2006, de 2007 a 2008, e no Afeganistão.
Seu antecessor no cargo, o general na reserva Michael Flynn, foi chamado a renunciar na semana passada por omitir do vice-presidente, Mike Pence, conversas que manteve com o embaixador russo nos Estados Unidos sobre as sanções impostas por Washington a Moscou.
O general McMaster "tem uma grande experiência no terreno no combate aos inimigos dos Estados Unidos", comentou Harry J. Kazianis, diretor do Centro de Estudos sobre temas de Defesa no Center for the National Interest de Washington.
"Sua experiência no Oriente Médio será evidentemente essencial em função do desejo do presidente Trump de derrotar o EI", assinalou falando sobre o grupo extremista Estado Islâmico.
H.R. McMaster é o quarto general designado por Trump e o terceiro atualmente em atividade em seu gabinete, um sinal da tendência do mandatário, que jamais serviu no Exército, de se rodear de militares.
Discreto, mas estratégico Trump tomou a decisão de nomear McMaster após passar um fim de semana em sua luxuosa residência na Flórida, ao fim de uma difícil busca por um candidato que substituísse Flynn.
O presidente viu, por exemplo, um de seus escolhidos, Robert Harward, recusar-se a assumir o posto de diretor do Conselho de Segurança Nacional (NSC, em inglês).
O NSC é um órgão discreto, mas particularmente estratégico na Casa Branca, que fica a cargo de informações sobre segurança e política exterior. Henry Kissinger e Colin Powell ocuparam sua direção anteriormente.
A designação por Trump de seu chefe estratégico, o polêmico Stephen Bannon, ligado à extrema-direita, como integrante permanente do NSC, teria sido objeto de muitas críticas relacionadas à "politização" do organismo.
Se a política externa "for decidida durante um jantar com o presidente, no gabinete de Stephen Bannon ou de maneira desordenada, por e-mail ou telefone, estarão dando um tiro no pé", comentou Loren DeJonge Schulman, integrante do NSC durante a administração de Barack Obama.
"Não se pode implementar a política exterior da Casa Branca", acrescentou, fazendo alusão ao fracasso na aplicação de um decreto anti-imigração do mandatário, que logo foi suspenso pela Justiça.
A imprensa americana viu nos últimos dias fortes tensões na Casa Branca por conta da substituição de Flynn, em razão, fundamentalmente, da influência exercida por Stephen Bannon.
Nem Donald Trump, nem H.R. McMaster aceitaram responder as perguntas dos jornalistas sobre a margem de manobra que o novo diretor do NSC terá para escolher os integrantes deste organismo.
O presidente "outorgou uma completa autoridade a McMaster para incorporar quem quiser" ao NSC, assegurou nesta segunda-feira Sarah Huckabee Sanders, uma porta-voz da Casa Branca.
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