Jornalistas enfrentam cada vez mais riscos em zonas de conflito
Washington, 21 Fev 2017 (AFP) - Os jornalistas em zonas de conflito enfrentam ameaças sem precedentes em meio à crescente violência por parte de atores não-estatais, o declínio do Estado de direito e uma maior dependência dos repórteres que trabalham por conta própria, informou nesta terça-feira o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ).
Esta organização, com sede em Nova York, afirma em um relatório de 28 páginas que muito precisa ser feito para garantir a segurança dos jornalistas trabalhando em zonas de conflito.
"O colapso das velhas estruturas políticas, o aumento das milícias, o fracasso dos governos ocidentais para frear os regimes repressivos e o transtorno da indústria de notícias por meios tecnológicos têm alterado completamente o panorama das ameaças aos jornalistas desde os anos 1990", argumenta o CPJ.
O documento assinala que os repórteres têm se tornado alvos cada vez mais frequentes de ataques desde o início dos anos 2000, e recorda o sequestro e decapitação em 2002 do correspondente do Wall Street Journal no Paquistão, Daniel Pearl.
"Sua morte representou (o início de) uma nova era, em que os atores não-estatais violentos usam os jornalistas como peões em uma guerra assimétrica com potências estrangeiras", aponta o relatório.
Os assassinatos cometidos pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) dos jornalistas James Foley e Steven Sotloff, transmitidos nas redes sociais, estimularam a consciência, mas o perigo não desapareceu, de acordo com o CPJ.
"Os riscos incluem o sequestro em troca de resgate ou atenção política, assim como os assassinatos por insurgentes, que veem nos jornalistas representantes de um inimigo muito poderoso para atacá-lo diretamente", diz o relatório.
"Os jornalistas são apanhados no fogo cruzado ou se tornam alvos de cartéis de drogas como forma de advertência a outros repórteres de que não são bem-vindos. Embora as mudanças tecnológicas permitam que mais pessoas exerçam alguma forma de jornalismo, essas mesmas mudanças envolvem novos riscos, como o de ser monitorados e controlados".
Algumas grandes organizações adotaram medidas para aumentar a segurança, mas os jornalistas autônomos (freelancers) e os locais muitas vezes não têm recursos e treinamento, segundo o CPJ.
Esta organização, com sede em Nova York, afirma em um relatório de 28 páginas que muito precisa ser feito para garantir a segurança dos jornalistas trabalhando em zonas de conflito.
"O colapso das velhas estruturas políticas, o aumento das milícias, o fracasso dos governos ocidentais para frear os regimes repressivos e o transtorno da indústria de notícias por meios tecnológicos têm alterado completamente o panorama das ameaças aos jornalistas desde os anos 1990", argumenta o CPJ.
O documento assinala que os repórteres têm se tornado alvos cada vez mais frequentes de ataques desde o início dos anos 2000, e recorda o sequestro e decapitação em 2002 do correspondente do Wall Street Journal no Paquistão, Daniel Pearl.
"Sua morte representou (o início de) uma nova era, em que os atores não-estatais violentos usam os jornalistas como peões em uma guerra assimétrica com potências estrangeiras", aponta o relatório.
Os assassinatos cometidos pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI) dos jornalistas James Foley e Steven Sotloff, transmitidos nas redes sociais, estimularam a consciência, mas o perigo não desapareceu, de acordo com o CPJ.
"Os riscos incluem o sequestro em troca de resgate ou atenção política, assim como os assassinatos por insurgentes, que veem nos jornalistas representantes de um inimigo muito poderoso para atacá-lo diretamente", diz o relatório.
"Os jornalistas são apanhados no fogo cruzado ou se tornam alvos de cartéis de drogas como forma de advertência a outros repórteres de que não são bem-vindos. Embora as mudanças tecnológicas permitam que mais pessoas exerçam alguma forma de jornalismo, essas mesmas mudanças envolvem novos riscos, como o de ser monitorados e controlados".
Algumas grandes organizações adotaram medidas para aumentar a segurança, mas os jornalistas autônomos (freelancers) e os locais muitas vezes não têm recursos e treinamento, segundo o CPJ.
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