Delegações sírias chegam a Genebra para as negociações de paz
Genebra, 22 Fev 2017 (AFP) - As delegações dos dois grupos rivais na Síria chegaram nesta quarta-feira a Genebra, onde deve acontecer uma nova rodada de negociações com mediação da ONU para tentar acabar com seis anos de conflito.
O embaixador da Síria na ONU, Bashar al-Jaafari, que lidera a delegação governamental, chegou à Suíça no fim da manhã, enquanto o cardiologista Nasr al-Hariri e o advogado Mohamed Sabra, representantes do Alto Comitê de Negociações (ACN) que reúne grupos importantes da oposição, chegaram depois do meio-dia.
O coordenador das conversações que devem começar na quinta-feira será o emissário especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, diplomata com grande experiência em missões difíceis.
A situação no país mudou em relação ao último encontro das delegações: o regime de Damasco, apoiado por seus aliados Rússia e Irã, retomou Aleppo, reduto da insurreição ao norte do país, e a oposição controla atualmente apenas 13% do território, de acordo com várias estimativas.
Apesar comparecer ao encontro debilitada, a oposição mantém as exigências sobre o fim efetivo das hostilidades e uma "transição política" que implique a saída do presidente Bashar al-Assad.
Esta última questão é o principal obstáculo para chegar a um acordo. O regime está disposto a aceitar eleições quando a paz retornar ao país, mas descarta a saída do chefe de Estado, cuja permanência à frente do governo está fora de discussão para Damasco.
rh-gca/fp
O embaixador da Síria na ONU, Bashar al-Jaafari, que lidera a delegação governamental, chegou à Suíça no fim da manhã, enquanto o cardiologista Nasr al-Hariri e o advogado Mohamed Sabra, representantes do Alto Comitê de Negociações (ACN) que reúne grupos importantes da oposição, chegaram depois do meio-dia.
O coordenador das conversações que devem começar na quinta-feira será o emissário especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, diplomata com grande experiência em missões difíceis.
A situação no país mudou em relação ao último encontro das delegações: o regime de Damasco, apoiado por seus aliados Rússia e Irã, retomou Aleppo, reduto da insurreição ao norte do país, e a oposição controla atualmente apenas 13% do território, de acordo com várias estimativas.
Apesar comparecer ao encontro debilitada, a oposição mantém as exigências sobre o fim efetivo das hostilidades e uma "transição política" que implique a saída do presidente Bashar al-Assad.
Esta última questão é o principal obstáculo para chegar a um acordo. O regime está disposto a aceitar eleições quando a paz retornar ao país, mas descarta a saída do chefe de Estado, cuja permanência à frente do governo está fora de discussão para Damasco.
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