Ex-chefe de governo de Hong Kong é condenado a 20 meses de prisão por corrupção
Hong Kong, 22 Fev 2017 (AFP) - O ex-chefe de governo de Hong Kong Donald Tsang foi condenado a 20 meses de prisão, nesta quarta-feira (22), ao fim de um julgamento por corrupção.
Tsang, de 72 anos, chefe de governo entre 2005 e 2012, foi o funcionário de mais alto escalão dessa região administrativa a ser julgado por corrupção.
O caso foi bastante polêmico nessa ex-colônia britânica, uma das praças financeiras internacionais de mais peso e que se vangloria de sua reputação de transparência e de abertura.
A Justiça condenou Tsang por não revelar seu projeto de alugar um luxuoso apartamento em Shenzhen, no sul da China, propriedade de um importante investidor de um grupo de radiodifusão que tentava obter uma licença por parte do governo de Hong Kong.
O réu foi absolvido da acusação de não ter tornado público que o arquiteto, ao qual pretendia conceder um título de honra, foi o que decorou o interior do apartamento em questão.
Em 2012, teve de pedir desculpas publicamente, após cair em desgraça por aceitar presentes como viagens em iates e aviões privados.
A confiança da população local na classe política erodiu nos últimos tempos por uma série de casos de corrupção que alimentaram as suspeitas da opinião pública sobre a estreiteza dos vínculos entre as autoridades e o mundo dos negócios.
ey-at/ltl/tt
Tsang, de 72 anos, chefe de governo entre 2005 e 2012, foi o funcionário de mais alto escalão dessa região administrativa a ser julgado por corrupção.
O caso foi bastante polêmico nessa ex-colônia britânica, uma das praças financeiras internacionais de mais peso e que se vangloria de sua reputação de transparência e de abertura.
A Justiça condenou Tsang por não revelar seu projeto de alugar um luxuoso apartamento em Shenzhen, no sul da China, propriedade de um importante investidor de um grupo de radiodifusão que tentava obter uma licença por parte do governo de Hong Kong.
O réu foi absolvido da acusação de não ter tornado público que o arquiteto, ao qual pretendia conceder um título de honra, foi o que decorou o interior do apartamento em questão.
Em 2012, teve de pedir desculpas publicamente, após cair em desgraça por aceitar presentes como viagens em iates e aviões privados.
A confiança da população local na classe política erodiu nos últimos tempos por uma série de casos de corrupção que alimentaram as suspeitas da opinião pública sobre a estreiteza dos vínculos entre as autoridades e o mundo dos negócios.
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