Advogada ligada a filhos de ex-presidente do Panamá detida pelo caso Odebrecht
Panamá, 23 Fev 2017 (AFP) - A advogada panamenha Evelyn Vargas, vinculada aos filhos do ex-presidente Ricardo Martinelli (2009-2014), acusados de cobrar comissões da empreiteira Odebrecht, foi detida de maneira preventiva na quarta-feira depois de prestar depoimento na Procuradoria Especial Anticorrupção.
"Compareceu voluntariamente e vai colaborar com o Ministério Público. Pelo avançado da hora a diligência foi suspensa e continuará na manhã de quinta-feira", afirmou René Rodríguez, um dos advogados de Vargas.
A acusada foi levada para uma cela policial depois de prestar depoimento por mais de oito horas.
"Estamos esperando que a Procuradoria valorize a informação que ela vai apresentar", afirmou horas antes Juan Eduardo Vega, outro advogados de defesa.
Vargas, sobre quem pesava um alerta vermelho de detenção da Interpol, chegou na quarta-feira ao aeroporto internacional da capital panamenha.
Com óculos de som e jaqueta escondendo as mãos, foi levada por vários agentes em um micro-ônibus com as janelas escuras que a levou para a sede da Procuradoria.
Segundo um comunicado da Procuradoria Geral do Estado, a acusada chegou ao Panamá procedente do México, depois que a Interpol nos dois países realizou "coordenações e comunicações", após tomar conhecimento do interesse de Vargas em retornar ao seu país para se entregar à Justiça.
A advogada é acusada de lavagem de dinheiro por estar supostamente relacionada com várias empresas nas quais os filhos de Martinelli, Ricardo e Luis Enrique, teriam recebido possíveis propinas da Odebrecht.
Sua apresentação ocorre um dia depois de a procuradora-chefe panamenha, Kenia Porcell, dar um ultimato aos envolvidos no escândalo para que fornecessem informação antes de 1º de junho, se quiserem se beneficiar de reduções de sentenças.
Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht pagou no Panamá, entre 2010 e 2014, mais de 59 milhões de dólares em propinas.
Até o momento, o Panamá realiza seis investigações sobre as comissões pagas pela empresa brasileira.
Em um dos casos há 17 suspeitos, entre eles os filhos de Martinelli, sobre os quais pesa uma ordem de prisão da Interpol por suspeita de terem recebido mais de 20 milhões de euros em propinas.
No entanto, os irmãos Martinelli se desvincularam dias atrás, em Miami, das sociedades apontadas para a cobrança das comissões.
Esta semana, o governo panamenho apresentou uma ação contra a Odebrecht com a finalidade de recuperar os milhões de dólares pagos indevidamente.
"Compareceu voluntariamente e vai colaborar com o Ministério Público. Pelo avançado da hora a diligência foi suspensa e continuará na manhã de quinta-feira", afirmou René Rodríguez, um dos advogados de Vargas.
A acusada foi levada para uma cela policial depois de prestar depoimento por mais de oito horas.
"Estamos esperando que a Procuradoria valorize a informação que ela vai apresentar", afirmou horas antes Juan Eduardo Vega, outro advogados de defesa.
Vargas, sobre quem pesava um alerta vermelho de detenção da Interpol, chegou na quarta-feira ao aeroporto internacional da capital panamenha.
Com óculos de som e jaqueta escondendo as mãos, foi levada por vários agentes em um micro-ônibus com as janelas escuras que a levou para a sede da Procuradoria.
Segundo um comunicado da Procuradoria Geral do Estado, a acusada chegou ao Panamá procedente do México, depois que a Interpol nos dois países realizou "coordenações e comunicações", após tomar conhecimento do interesse de Vargas em retornar ao seu país para se entregar à Justiça.
A advogada é acusada de lavagem de dinheiro por estar supostamente relacionada com várias empresas nas quais os filhos de Martinelli, Ricardo e Luis Enrique, teriam recebido possíveis propinas da Odebrecht.
Sua apresentação ocorre um dia depois de a procuradora-chefe panamenha, Kenia Porcell, dar um ultimato aos envolvidos no escândalo para que fornecessem informação antes de 1º de junho, se quiserem se beneficiar de reduções de sentenças.
Segundo o Departamento de Justiça dos Estados Unidos, a Odebrecht pagou no Panamá, entre 2010 e 2014, mais de 59 milhões de dólares em propinas.
Até o momento, o Panamá realiza seis investigações sobre as comissões pagas pela empresa brasileira.
Em um dos casos há 17 suspeitos, entre eles os filhos de Martinelli, sobre os quais pesa uma ordem de prisão da Interpol por suspeita de terem recebido mais de 20 milhões de euros em propinas.
No entanto, os irmãos Martinelli se desvincularam dias atrás, em Miami, das sociedades apontadas para a cobrança das comissões.
Esta semana, o governo panamenho apresentou uma ação contra a Odebrecht com a finalidade de recuperar os milhões de dólares pagos indevidamente.
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