Partido de Humala diz ter declarado doação da Odebrecht para eleição de 2011
Lima, 23 Fev 2017 (AFP) - O Partido Nacionalista do ex-presidente Ollanta Humala fez um comunicado, nesta quinta-feira, no qual declarou as receitas recebidas para a campanha presidencial de 2011, depois da Odebrecht peruana revelar que doou três milhões de dólares para a chapa.
"As receitas e os gastos do Partido Nacionalista, durante a eleição de 2011, foram submetidos a uma auditoria do Escritório Nacional de Processos Eleitorais, que não impôs nenhuma punição administrativa. Nós cumprimos o estabelecido na Lei de Partidos Políticos", escreveu o partido em comunicado.
Segundo a legenda de Humala, as doações recebidas "não constituem delito, pelo contrário. Todas as doações efetuadas por pessoas ou empresas com fins eleitorais deveriam ser qualificadas com intenção de delito e isso é insustentável", acrescentou o partido.
A revista Caretas publicou notícia revelando que o executivo da construtora brasileira Odebretch no Peru, Jorge Barata, entregou 3 milhões de dólares a Nadime Heredia, esposa de Humala, para a campanha de 2011. O candidato venceu a disputa e dirigiu o país até 2016.
"Barata reconheceu que entregou o dinheiro vivo para Nadine, no início de 2010, no hotel Jardim Europa de São Paulo", informa a revista.
Humala nega ter recebido propinas em troca de favorecer obras públicas para a construtora brasileira. A Odebrecht assumiu ter pago quantias em troca de obras durante três governos, entre eles o de Humala.
Nadine Heredia é investigada por lavagem de dinheiro que supostamente vem da Odebrecht e da Venezuela. A ex-primeira dama só pode sair do país com autorização judicial.
A Odebrecht está envolvida no mega escândalo de propinas para funcionários de governos latino americanos, em troca de obras, e admitiu ter pago 29 milhões de dólares para vencer licitações no Peru entre 2005 e 2014.
"As receitas e os gastos do Partido Nacionalista, durante a eleição de 2011, foram submetidos a uma auditoria do Escritório Nacional de Processos Eleitorais, que não impôs nenhuma punição administrativa. Nós cumprimos o estabelecido na Lei de Partidos Políticos", escreveu o partido em comunicado.
Segundo a legenda de Humala, as doações recebidas "não constituem delito, pelo contrário. Todas as doações efetuadas por pessoas ou empresas com fins eleitorais deveriam ser qualificadas com intenção de delito e isso é insustentável", acrescentou o partido.
A revista Caretas publicou notícia revelando que o executivo da construtora brasileira Odebretch no Peru, Jorge Barata, entregou 3 milhões de dólares a Nadime Heredia, esposa de Humala, para a campanha de 2011. O candidato venceu a disputa e dirigiu o país até 2016.
"Barata reconheceu que entregou o dinheiro vivo para Nadine, no início de 2010, no hotel Jardim Europa de São Paulo", informa a revista.
Humala nega ter recebido propinas em troca de favorecer obras públicas para a construtora brasileira. A Odebrecht assumiu ter pago quantias em troca de obras durante três governos, entre eles o de Humala.
Nadine Heredia é investigada por lavagem de dinheiro que supostamente vem da Odebrecht e da Venezuela. A ex-primeira dama só pode sair do país com autorização judicial.
A Odebrecht está envolvida no mega escândalo de propinas para funcionários de governos latino americanos, em troca de obras, e admitiu ter pago 29 milhões de dólares para vencer licitações no Peru entre 2005 e 2014.
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