Israel acusa HRW de parcialidade e negará vistos
Jerusalém, 24 Fev 2017 (AFP) - O governo de Israel deixará de conceder vistos de trabalho aos membros estrangeiros da Human Rights Watch (HRW), acusada de parcialidade, anunciou nesta sexta-feira a ONG, que criticou a medida.
O ministério israelense das Relações Exteriores confirmou à AFP a decisão.
A HRW, que divulgou vários relatórios críticos sobre a ocupação israelenses dos territórios palestinos, solicitou há vários meses um visto para o novo diretor de seu escritório para Israel e Palestina, Omar Shakir, que tem cidadania americana.
No dia 20 de fevereiro, as autoridades israelenses afirmaram que o pedido foi rejeitado porque a HRW "não é realmente uma organização de defesa dos direitos humanos", afirma um comunicado da ONG com sede em Nova York.
O porta-voz da chancelaria israelense, Emmanuel Nahshon, acusou a HRW de ser "uma organização fundamentalmente parcial e anti-israelense dotada de uma agenda hostil".
"Por quê deveríamos conceder permissões de trabalho a pessoas que têm como único objetivo nos denegrir e atacar?", perguntou Nahshon. Os funcionários israelenses e palestinos da HRW podem continuar trabalhando, explicou.
"Estamos realmente consternados", afirmou à AFP Omar Shakir.
"Trabalhamos em mais de 90 países. Muitos governos não gostam de nossas conclusões baseadas em investigações profundas, mas sua reação não é reprimir o mensageiro", completou.
O ministério israelense das Relações Exteriores confirmou à AFP a decisão.
A HRW, que divulgou vários relatórios críticos sobre a ocupação israelenses dos territórios palestinos, solicitou há vários meses um visto para o novo diretor de seu escritório para Israel e Palestina, Omar Shakir, que tem cidadania americana.
No dia 20 de fevereiro, as autoridades israelenses afirmaram que o pedido foi rejeitado porque a HRW "não é realmente uma organização de defesa dos direitos humanos", afirma um comunicado da ONG com sede em Nova York.
O porta-voz da chancelaria israelense, Emmanuel Nahshon, acusou a HRW de ser "uma organização fundamentalmente parcial e anti-israelense dotada de uma agenda hostil".
"Por quê deveríamos conceder permissões de trabalho a pessoas que têm como único objetivo nos denegrir e atacar?", perguntou Nahshon. Os funcionários israelenses e palestinos da HRW podem continuar trabalhando, explicou.
"Estamos realmente consternados", afirmou à AFP Omar Shakir.
"Trabalhamos em mais de 90 países. Muitos governos não gostam de nossas conclusões baseadas em investigações profundas, mas sua reação não é reprimir o mensageiro", completou.
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