Justiça investigará caso envolvendo candidato da direita à presidência francesa
Paris, 24 Fev 2017 (AFP) - Juízes de instrução vão investigar as suspeitas de empregos fictícios envolvendo a família do candidato da direita à presidência francesa François Fillon, anunciou nesta sexta-feira a Procuradoria Nacional Financeira (PNF).
Os juízes têm agora a possibilidade de convocar o candidato presidencial a qualquer momento para um possível indiciamento, ou sob o status de "testemunha assistida".
O inquérito judicial foi aberto nesta sexta-feira por "desvio de fundos públicos, uso indevido de ativos, cumplicidade e ocultação desses crimes, tráfico de influência e violação das obrigações de comunicação à Alta Autoridade sobre a transparência na vida pública", aponta um comunicado da PNF, responsável pelos crimes econômicos e financeiros.
Enfraquecido por este caso, que o fez recuar nas pesquisas para o terceiro lugar no primeiro turno das eleições presidenciais em 23 de abril - atrás da candidata da extrema-direita Marine Le Pen e do centrista Emmanuel Macron-, François Fillon excluiu, ao contrário do que havia dito no início, a possibilidade de abandonar a corrida presidencial em caso de indiciamento.
Após as primeiras revelações feitas pelo jornal Le Canard Enchaîné sobre suspeitas de emprego fictício de Penelope Fillon, esposa do candidato, a procuradoria lançou em 25 de janeiro uma investigação preliminar.
As investigações se concentram nos cargos supostamente ocupados por Penelope Fillon como assistente parlamentar do marido e de seu suplente, trabalho pelo qual recebeu 680.380 euros, e como funcionária da revista Deux Mondes, cujo proprietário é um amigo do ex-primeiro-ministro.
Também são investigados dois filhos do casal, que também receberam salários por supostamente ocuparem cargos de assistentes.
sde-nal/fff/jg/fjb/mr
Os juízes têm agora a possibilidade de convocar o candidato presidencial a qualquer momento para um possível indiciamento, ou sob o status de "testemunha assistida".
O inquérito judicial foi aberto nesta sexta-feira por "desvio de fundos públicos, uso indevido de ativos, cumplicidade e ocultação desses crimes, tráfico de influência e violação das obrigações de comunicação à Alta Autoridade sobre a transparência na vida pública", aponta um comunicado da PNF, responsável pelos crimes econômicos e financeiros.
Enfraquecido por este caso, que o fez recuar nas pesquisas para o terceiro lugar no primeiro turno das eleições presidenciais em 23 de abril - atrás da candidata da extrema-direita Marine Le Pen e do centrista Emmanuel Macron-, François Fillon excluiu, ao contrário do que havia dito no início, a possibilidade de abandonar a corrida presidencial em caso de indiciamento.
Após as primeiras revelações feitas pelo jornal Le Canard Enchaîné sobre suspeitas de emprego fictício de Penelope Fillon, esposa do candidato, a procuradoria lançou em 25 de janeiro uma investigação preliminar.
As investigações se concentram nos cargos supostamente ocupados por Penelope Fillon como assistente parlamentar do marido e de seu suplente, trabalho pelo qual recebeu 680.380 euros, e como funcionária da revista Deux Mondes, cujo proprietário é um amigo do ex-primeiro-ministro.
Também são investigados dois filhos do casal, que também receberam salários por supostamente ocuparem cargos de assistentes.
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