EUA: Congresso confirma Wilbur Ross como secretário do Comércio
Washington, 28 Fev 2017 (AFP) - O magnata Wilbur Ross foi confirmado pelo Senado americano, nesta segunda-feira (27), como novo secretário de Comércio, apesar dos intensos questionamentos sobre seus contatos comerciais com oligarcas russos.
Ao todo, 72 senadores (de um total de 100) votaram a favor da nomeação de Ross, um empresário de 79 anos que terá a responsabilidade de tornar realidade a política industrial do presidente Donald Trump e garantir que sua promessa de criar empregos seja cumprida.
Ross deverá coordenar a política comercial americana com Robert Lighthizer, que deve ser confirmado como USTR (na sigla em inglês), o representante americano para comércio exterior.
Na sabatina a Ross, a senadora Elizabeth Warren, representante da ala mais progressista do Partido Democrata, havia definido Ross como a "caricatura" de uma marioneta de Wall Street.
Os questionamentos a ele se concentraram, porém, em sua atuação como vice-presidente do Banco do Chipre, desde 2014. O cargo lhe teria permitido estabelecer vínculos próximos com importantes empresários russos.
Resgatado da quebra em 2013, esse banco cipriota tem como segundo maior acionista o conglomerado russo Lamesa Holding, de propriedade do russo Viktor Vekselberg, quem possui uma fortuna estimada em cerca de US$ 12 bilhões.
No conselho administrativo do banco, estava Vladimir Strzhalkovsky, apontado como um ex-agente da Inteligência russa ligado ao presidente Vladimir Putin.
Ao todo, 72 senadores (de um total de 100) votaram a favor da nomeação de Ross, um empresário de 79 anos que terá a responsabilidade de tornar realidade a política industrial do presidente Donald Trump e garantir que sua promessa de criar empregos seja cumprida.
Ross deverá coordenar a política comercial americana com Robert Lighthizer, que deve ser confirmado como USTR (na sigla em inglês), o representante americano para comércio exterior.
Na sabatina a Ross, a senadora Elizabeth Warren, representante da ala mais progressista do Partido Democrata, havia definido Ross como a "caricatura" de uma marioneta de Wall Street.
Os questionamentos a ele se concentraram, porém, em sua atuação como vice-presidente do Banco do Chipre, desde 2014. O cargo lhe teria permitido estabelecer vínculos próximos com importantes empresários russos.
Resgatado da quebra em 2013, esse banco cipriota tem como segundo maior acionista o conglomerado russo Lamesa Holding, de propriedade do russo Viktor Vekselberg, quem possui uma fortuna estimada em cerca de US$ 12 bilhões.
No conselho administrativo do banco, estava Vladimir Strzhalkovsky, apontado como um ex-agente da Inteligência russa ligado ao presidente Vladimir Putin.
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