Papa Francisco encontra os esquecidos na periferia de Milão
Milão, 25 Mar 2017 (AFP) - O papa Francisco faz neste sábado sua primeira visita a Milão, norte da Itália, onde teve um encontro emocionante com a população carente da periferia da capital econômica da Itália.
"Venho como sacerdote para estar com vocês", disse, ao chegar a um dos maiores bairros populares da cidade.
"A Igreja não deve permanecer no centro esperando, deve ir ao encontro de todos, ir às periferias, encontrar não crentes e não cristãos", disse o pontífice.
O papa chegou à cidade às 8H00 (4H00 de Brasília) e foi recebido no aeroporto Linate pelo cardeal Angelo Scola, arcebispo da cidade, pelo presidente da região da Lombardia, Roberto Maroni, e pelo prefeito Giuseppe Sala.
Francisco foi recepcionado ao som dos sinos das quase mil igrejas de Milão, uma homenagem à primeira visita à cidade do pontífice sul-americano.
Como é frequente em suas viagens pastorais, Francisco dedicará boa parte do dia a visitar áreas carentes e a conversar com pessoas mais humildes.
O pontífice pretendia conhecer pessoalmente a outra face da cidade, símbolo da moda e do luxo.
Francisco seguiu imediatamente para o bairro popular Case Bianche (Casas Brancas), na periferia, onde foi recebido por quase 8.000 habitantes.
"É algo simbólico. O papa visitará o coração de Milão, mas passará primeiro pela periferia", disse à AFP o padre Augusto Bonora.
No bairro multiétnico, onde vivem famílias ciganas, muçulmanas e de imigrantes de várias nacionalidades, o papa foi aplaudido pelos moradores.
Francisco se reuniu com algumas famílias, incluindo uma formada por muçulmanos com vários filhos, para ouvir seus problemas.
Depois de conversar com as famílias, o papa rezou diante de um pequeno santuário dedicado à Virgem de Lourdes, ao lado de centenas de crianças e jovens, muitos deles procedentes de outros bairros próximos.
Francisco seguiu para o Duomo, a esplêndida catedral gótica no centro histórico da cidade, onde rezou o Angelus diante de milhares de fiéis.
O papa também visitou a prisão de de San Vittore, umas das maiores da Itália, para almoçar com os detentos.
O menu (risoto, carne empanada e pannacotta) foi preparado pelos presos.
O pontífice tinha programado um descanso de 30 minutos no quarto do capelão da prisão. Um gesto inédito e que reflete seu estilo sóbrio, simples e informal, com o desejo de estar próximo das pessoas mais necessitadas.
De acordo com o programa da visita, ele seguirá de automóvel para a cidade de Monza, a 20 quilômetros de distância, onde celebrará uma missa diante de quase 700.000 fiéis.
O pontífice concluirá a jornada com um encontro com os jovens no estádio San Siro de Milão.
bur-kv/fp
"Venho como sacerdote para estar com vocês", disse, ao chegar a um dos maiores bairros populares da cidade.
"A Igreja não deve permanecer no centro esperando, deve ir ao encontro de todos, ir às periferias, encontrar não crentes e não cristãos", disse o pontífice.
O papa chegou à cidade às 8H00 (4H00 de Brasília) e foi recebido no aeroporto Linate pelo cardeal Angelo Scola, arcebispo da cidade, pelo presidente da região da Lombardia, Roberto Maroni, e pelo prefeito Giuseppe Sala.
Francisco foi recepcionado ao som dos sinos das quase mil igrejas de Milão, uma homenagem à primeira visita à cidade do pontífice sul-americano.
Como é frequente em suas viagens pastorais, Francisco dedicará boa parte do dia a visitar áreas carentes e a conversar com pessoas mais humildes.
O pontífice pretendia conhecer pessoalmente a outra face da cidade, símbolo da moda e do luxo.
Francisco seguiu imediatamente para o bairro popular Case Bianche (Casas Brancas), na periferia, onde foi recebido por quase 8.000 habitantes.
"É algo simbólico. O papa visitará o coração de Milão, mas passará primeiro pela periferia", disse à AFP o padre Augusto Bonora.
No bairro multiétnico, onde vivem famílias ciganas, muçulmanas e de imigrantes de várias nacionalidades, o papa foi aplaudido pelos moradores.
Francisco se reuniu com algumas famílias, incluindo uma formada por muçulmanos com vários filhos, para ouvir seus problemas.
Depois de conversar com as famílias, o papa rezou diante de um pequeno santuário dedicado à Virgem de Lourdes, ao lado de centenas de crianças e jovens, muitos deles procedentes de outros bairros próximos.
Francisco seguiu para o Duomo, a esplêndida catedral gótica no centro histórico da cidade, onde rezou o Angelus diante de milhares de fiéis.
O papa também visitou a prisão de de San Vittore, umas das maiores da Itália, para almoçar com os detentos.
O menu (risoto, carne empanada e pannacotta) foi preparado pelos presos.
O pontífice tinha programado um descanso de 30 minutos no quarto do capelão da prisão. Um gesto inédito e que reflete seu estilo sóbrio, simples e informal, com o desejo de estar próximo das pessoas mais necessitadas.
De acordo com o programa da visita, ele seguirá de automóvel para a cidade de Monza, a 20 quilômetros de distância, onde celebrará uma missa diante de quase 700.000 fiéis.
O pontífice concluirá a jornada com um encontro com os jovens no estádio San Siro de Milão.
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