Kremlin chama de "provocação" o protesto contra a corrupção em Moscou
Moscou, 27 Mar 2017 (AFP) - O Kremlin chamou de "provocação" o protesto contra a corrupção organizado no domingo pelo opositor Alexei Navalny e que resultou na detenção de mais de mil pessoas.
"O que vimos ontem em muitos lugares, e talvez em particular em Moscou, foi uma provocação e uma mentira", declarou à imprensa o porta-voz Dmitri Peskov.
Também afirmou que alguns menores de idade receberam a promessa de "recompensas financeiras em caso de detenção pelas forças de segurança" durante os protestos.
Peskov não apresentou, no entanto, nenhuma prova sobre as acusações e se limitou a afirmar que eram "fatos".
Milhares de pessoas protestaram no domingo em Moscou e outras cidades da Rússia, convocadas pelo opositor Alexei Navalny, que deseja enfrentar Vladimir Putin na eleição presidencial de 2018.
O líder opositor anunciou a manifestação depois de publicar um relatório no qual acusa o primeiro-ministro Dmitri Medvedev de estar à frente de um império imobiliário financiado por oligarcas.
Mais de mil pessoas foram detidas no domingo na capital russa e centenas em outras cidades, depois que muitas autoridades municipais se negaram a autorizar as manifestações.
Sem mencionar o nome de Navalny, Peskov disse que o Kremlin está preocupado com o fato de "algumas pessoas continuarem utilizando pessoas ativas (...) para seus próprios fins, com o apelo para ações ilegais e não autorizadas".
"O que vimos ontem em muitos lugares, e talvez em particular em Moscou, foi uma provocação e uma mentira", declarou à imprensa o porta-voz Dmitri Peskov.
Também afirmou que alguns menores de idade receberam a promessa de "recompensas financeiras em caso de detenção pelas forças de segurança" durante os protestos.
Peskov não apresentou, no entanto, nenhuma prova sobre as acusações e se limitou a afirmar que eram "fatos".
Milhares de pessoas protestaram no domingo em Moscou e outras cidades da Rússia, convocadas pelo opositor Alexei Navalny, que deseja enfrentar Vladimir Putin na eleição presidencial de 2018.
O líder opositor anunciou a manifestação depois de publicar um relatório no qual acusa o primeiro-ministro Dmitri Medvedev de estar à frente de um império imobiliário financiado por oligarcas.
Mais de mil pessoas foram detidas no domingo na capital russa e centenas em outras cidades, depois que muitas autoridades municipais se negaram a autorizar as manifestações.
Sem mencionar o nome de Navalny, Peskov disse que o Kremlin está preocupado com o fato de "algumas pessoas continuarem utilizando pessoas ativas (...) para seus próprios fins, com o apelo para ações ilegais e não autorizadas".
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