Dez membros da máfia de Nova York são presos
Nova York, 28 Mar 2017 (AFP) - Dez integrantes do clã Bonnano da máfia nova-iorquina foram presos e acusados nesta terça-feira de extorsão e agiotagem, no terceiro golpe à Cosa Nostra em pouco mais de seis meses.
A família Bonnano é uma das cinco grandes famílias da máfia ítalo-americana do nordeste dos Estados Unidos, junto com os Colombo, Gambino, Luchese e Genovese.
Os 10 detidos são acusados de 37 crimes, entre eles associação criminosa, tentativa de assassinato, extorsão, aposta ilegal, conspiração para roubar, provocar incêndios, distribuir drogas e obstruir a Justiça.
Os crimes foram cometidos durante quase duas décadas - de janeiro de 1998 a março deste ano - em Howard Beach, no Queens, onde os acusados utilizavam métodos violentos para cobrar dívidas, segundo a Procuradoria do distrito leste de Nova York, que realizou uma longa investigação.
Ronald Giallanzo, conhecido como "Ronnie G", o integrante do clã Bonnano com mais poder, organizou um sistema de empréstimos com taxas "exorbitantes". Os empréstimos chegavam a até três milhões de dólares, segundo a investigação da equipe da procuradora federal Bridget Rohde.
Os investigadores citam o exemplo de um homem que devia 250.000 dólares aos acusados e que não pagou os juros pedidos.
Ronnie G. e um de seus homens bateram nele, colocaram-no no banco de trás de um veículo enquanto gritavam "onde está a porra do meu dinheiro?".
O grupo também é acusado de ter obtido sob ameaça vários bens, sobretudo joias, de ter traficado drogas e organizado um sistema de apostas ilegais.
O conjunto destas atividades criminosas rendeu a esta parte do clã Bonnano mais de 26 milhões de dólares, segundo a Procuradoria.
Giallanzo ordenou também o assassinato de um homem para se vingar de um roubo cometido aos membros do grupo. Embora tenha sido alvo de vários disparos, o homem conseguiu fugir.
Os 10 suspeitos serão apresentados nesta terça-feira a um juiz federal do Brooklyn para serem formalmente indiciados.
tu-lbc/sgf/cb/mvv
A família Bonnano é uma das cinco grandes famílias da máfia ítalo-americana do nordeste dos Estados Unidos, junto com os Colombo, Gambino, Luchese e Genovese.
Os 10 detidos são acusados de 37 crimes, entre eles associação criminosa, tentativa de assassinato, extorsão, aposta ilegal, conspiração para roubar, provocar incêndios, distribuir drogas e obstruir a Justiça.
Os crimes foram cometidos durante quase duas décadas - de janeiro de 1998 a março deste ano - em Howard Beach, no Queens, onde os acusados utilizavam métodos violentos para cobrar dívidas, segundo a Procuradoria do distrito leste de Nova York, que realizou uma longa investigação.
Ronald Giallanzo, conhecido como "Ronnie G", o integrante do clã Bonnano com mais poder, organizou um sistema de empréstimos com taxas "exorbitantes". Os empréstimos chegavam a até três milhões de dólares, segundo a investigação da equipe da procuradora federal Bridget Rohde.
Os investigadores citam o exemplo de um homem que devia 250.000 dólares aos acusados e que não pagou os juros pedidos.
Ronnie G. e um de seus homens bateram nele, colocaram-no no banco de trás de um veículo enquanto gritavam "onde está a porra do meu dinheiro?".
O grupo também é acusado de ter obtido sob ameaça vários bens, sobretudo joias, de ter traficado drogas e organizado um sistema de apostas ilegais.
O conjunto destas atividades criminosas rendeu a esta parte do clã Bonnano mais de 26 milhões de dólares, segundo a Procuradoria.
Giallanzo ordenou também o assassinato de um homem para se vingar de um roubo cometido aos membros do grupo. Embora tenha sido alvo de vários disparos, o homem conseguiu fugir.
Os 10 suspeitos serão apresentados nesta terça-feira a um juiz federal do Brooklyn para serem formalmente indiciados.
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