Mais de 300 civis mortos desde o início da ofensiva no oeste de Mossul
Genebra, 28 Mar 2017 (AFP) - Ao menos 307 civis morreram e outros 273 ficaram feridos no oeste de Mossul entre 17 de fevereiro e 22 de março, durante a ofensiva lançada pelas forças iraquianas contra os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI), anunciou nesta terça-feira a ONU.
O balanço deve aumentar, no entanto, nos próximos dias porque a ONU recebeu informações, que ainda não conseguiu verificar, sobre pelo menos outros 95 civis mortos entre 23 e 26 de março, informou o porta-voz do Alto Comissário para os Direitos Humanos, Rupert Colville, durante uma entrevista coletiva em Genebra.
As informações sobre as mais de 300 mortes foram verificadas pelas Nações Unidas, que não atribui as mortes as mortes a nenhuma das partes em conflito, disse o porta-voz.
Mossul, a grande cidade do norte do Iraque e último reduto do EI no país, está dividida pelo rio Tigre.
O exército iraquiano e a coalizão internacional liderada por Washington executam bombardeios na zona oeste de Mossul para apoiar as tropas que tentam, desde fevereiro e após a recuperação da parte leste da cidade, expulsar os jihadistas.
Os bombardeios aéreos são investigados, tanto pelo governo iraquiano como pela coalizão internacional.
Em um comunicado, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, apoiou as investigações e pediu à coalizão uma "revisão urgente de suas táticas para garantir que o impacto sobre os civis seja reduzido ao mínimo absoluto".
Quase 600.000 pessoas estão nas áreas que ainda não foram reconquistadas pelas forças iraquianas na zona oeste de Mossul, incluindo 400.000 que permanecem na parte conhecida como cidade antiga, segundo a ONU.
O balanço deve aumentar, no entanto, nos próximos dias porque a ONU recebeu informações, que ainda não conseguiu verificar, sobre pelo menos outros 95 civis mortos entre 23 e 26 de março, informou o porta-voz do Alto Comissário para os Direitos Humanos, Rupert Colville, durante uma entrevista coletiva em Genebra.
As informações sobre as mais de 300 mortes foram verificadas pelas Nações Unidas, que não atribui as mortes as mortes a nenhuma das partes em conflito, disse o porta-voz.
Mossul, a grande cidade do norte do Iraque e último reduto do EI no país, está dividida pelo rio Tigre.
O exército iraquiano e a coalizão internacional liderada por Washington executam bombardeios na zona oeste de Mossul para apoiar as tropas que tentam, desde fevereiro e após a recuperação da parte leste da cidade, expulsar os jihadistas.
Os bombardeios aéreos são investigados, tanto pelo governo iraquiano como pela coalizão internacional.
Em um comunicado, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, apoiou as investigações e pediu à coalizão uma "revisão urgente de suas táticas para garantir que o impacto sobre os civis seja reduzido ao mínimo absoluto".
Quase 600.000 pessoas estão nas áreas que ainda não foram reconquistadas pelas forças iraquianas na zona oeste de Mossul, incluindo 400.000 que permanecem na parte conhecida como cidade antiga, segundo a ONU.
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