EUA examinarão missões dos capacetes azuis da ONU
Nova York, 29 Mar 2017 (AFP) - Os Estados Unidos advertiram nesta quarta-feira que aproveitarão o exercício da presidência rotativa no Conselho de Segurança da ONU, em abril, para examinar a eficácia das missões do organismo para a manutenção da paz.
O Conselho votará nos próximos dias se irá estender ou cortar o destacamento enviado para a República Democrática do Congo, integrado por 19.000 homens.
A embaixadora americana, Nikki Haley, assumirá as rédeas do órgão depois de o presidente Donald Trump deixar claro em seu primeiro orçamento que os Estados Unidos diminuirão seu financiamento para as Nações Unidas.
"Cheguei à ONU com o objetivo de mostrar ao povo americano o valor de seu investimento nesta instituição", declarou diante do Conselho de Relações Exteriores.
Haley insistiu que o objetivo de Washington não é guardar dinheiro, mas fazer com que as missões sejam mais efetivas e tenham estratégias claras.
Mas destacou que seu governo diminuirá de 29% para 25% sua contribuição aos 7,9 bilhões de dólares destinados aos capacetes azuis.
"Os Estados Unidos são a consciência moral do mundo", afirmou. "Não abandonaremos este papel, insistiremos que nossa participação na ONU honrará e respeitará este papel".
Haley assinalou que já começou a trabalhar com o secretário-geral do organismo, Antonio Guterres, para identificar possíveis vias que permitam reestruturar este tipo de programa das Nações Unidas.
"Vamos terminar a missão de paz no Haiti, já não é mais necessária", avançou. Guterres propôs há alguns dias finalizá-la em outubro.
RD Congo é examinada de pertoO destacamento na República Democrática do Congo será o próximo a passar pelo crivo do Conselho.
Alguns países - incluindo França, um dos cinco membros permanentes do Conselho - alertaram sobre os efeitos negativos de um possível corte desta missão, já que o país vive um caos político e militar.
Mas a Rússia, outro membro permanente, apoia a ideia da redução.
"Na República Democrática do Congo, por exemplo, o governo é corrupto. Abusa dos cidadãos", assinalou Haley.
"Mas, ao mesmo tempo, a missão para a manutenção da paz da ONU é obrigada a colaborar com o governo para consolidar a paz e a segurança", explicou.
"Em outras palavras, a ONU ajuda um governo que impõe um comportante contra seu povo. Deveríamos ter a decência e o senso comum de acabar com isso".
A instabilidade e a insegurança da RD Congo ficaram latentes nesta semana com o assassinato de dois funcionários contratados da ONU, um americano e uma sueca-chilena, após desaparecem enquanto trabalhavam na realização de um relatório.
Guterres pediu, entretanto, que mandem mais policiais ao país, que terá eleições antes do fim do ano.
O Conselho votará nos próximos dias se irá estender ou cortar o destacamento enviado para a República Democrática do Congo, integrado por 19.000 homens.
A embaixadora americana, Nikki Haley, assumirá as rédeas do órgão depois de o presidente Donald Trump deixar claro em seu primeiro orçamento que os Estados Unidos diminuirão seu financiamento para as Nações Unidas.
"Cheguei à ONU com o objetivo de mostrar ao povo americano o valor de seu investimento nesta instituição", declarou diante do Conselho de Relações Exteriores.
Haley insistiu que o objetivo de Washington não é guardar dinheiro, mas fazer com que as missões sejam mais efetivas e tenham estratégias claras.
Mas destacou que seu governo diminuirá de 29% para 25% sua contribuição aos 7,9 bilhões de dólares destinados aos capacetes azuis.
"Os Estados Unidos são a consciência moral do mundo", afirmou. "Não abandonaremos este papel, insistiremos que nossa participação na ONU honrará e respeitará este papel".
Haley assinalou que já começou a trabalhar com o secretário-geral do organismo, Antonio Guterres, para identificar possíveis vias que permitam reestruturar este tipo de programa das Nações Unidas.
"Vamos terminar a missão de paz no Haiti, já não é mais necessária", avançou. Guterres propôs há alguns dias finalizá-la em outubro.
RD Congo é examinada de pertoO destacamento na República Democrática do Congo será o próximo a passar pelo crivo do Conselho.
Alguns países - incluindo França, um dos cinco membros permanentes do Conselho - alertaram sobre os efeitos negativos de um possível corte desta missão, já que o país vive um caos político e militar.
Mas a Rússia, outro membro permanente, apoia a ideia da redução.
"Na República Democrática do Congo, por exemplo, o governo é corrupto. Abusa dos cidadãos", assinalou Haley.
"Mas, ao mesmo tempo, a missão para a manutenção da paz da ONU é obrigada a colaborar com o governo para consolidar a paz e a segurança", explicou.
"Em outras palavras, a ONU ajuda um governo que impõe um comportante contra seu povo. Deveríamos ter a decência e o senso comum de acabar com isso".
A instabilidade e a insegurança da RD Congo ficaram latentes nesta semana com o assassinato de dois funcionários contratados da ONU, um americano e uma sueca-chilena, após desaparecem enquanto trabalhavam na realização de um relatório.
Guterres pediu, entretanto, que mandem mais policiais ao país, que terá eleições antes do fim do ano.
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