Chefe do Pentágono diz que não há dúvida de que a Síria guardou armas químicas
Tel Aviv, 21 Abr 2017 (AFP) - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, afirmou nesta sexta-feira durante uma visita a Israel que "não há dúvida" de a que Síria conservou algumas armas químicas e advertiu o regime de Bashar al-Assad que não utilize as mesmas.
Mattis, ao lado do colega israelense Avigdor Lieberman, se recusou a comentar o número de armas que, segundo Washington, a Síria armazena.
O governo de Donald Trump ordenou um ataque de punição contra uma base síria após um suposto ataque químico do regime em 4 de abril contra uma cidade sob controle dos rebeldes.
"Não há dúvida para a comunidade internacional de que a Síria conservou armas químicas, violando os acordos e as promessas de que iria se desfazer delas", disse Mattis.
"Trata-se de uma violação das resoluções das Nações Unidas", completou.
A Síria cometeria "um grave erros se tentasse usar novamente" as armas químicas. "Deixamos claro com nosso ataque" punitivo contra a base militar síria, disse o chefe do Pentágono.
Assad, que tem o apoio militar da Rússia, negou que as forças do país tenham utilizado armas químicas em 4 de abril ao bombardear a localidade de Khan Sheikhun.
"É uma invenção 100%", disse o presidente sírio.
O regime de Damasco afirma que abriu mão de todas as armas químicas em 2013, após um acordo entre Rússia e Estados Unidos sobre o desmantelamento do arsenal químico da Síria, que recebeu o aval do Conselho de Segurança da ONU.
lby-mjs/fp
Mattis, ao lado do colega israelense Avigdor Lieberman, se recusou a comentar o número de armas que, segundo Washington, a Síria armazena.
O governo de Donald Trump ordenou um ataque de punição contra uma base síria após um suposto ataque químico do regime em 4 de abril contra uma cidade sob controle dos rebeldes.
"Não há dúvida para a comunidade internacional de que a Síria conservou armas químicas, violando os acordos e as promessas de que iria se desfazer delas", disse Mattis.
"Trata-se de uma violação das resoluções das Nações Unidas", completou.
A Síria cometeria "um grave erros se tentasse usar novamente" as armas químicas. "Deixamos claro com nosso ataque" punitivo contra a base militar síria, disse o chefe do Pentágono.
Assad, que tem o apoio militar da Rússia, negou que as forças do país tenham utilizado armas químicas em 4 de abril ao bombardear a localidade de Khan Sheikhun.
"É uma invenção 100%", disse o presidente sírio.
O regime de Damasco afirma que abriu mão de todas as armas químicas em 2013, após um acordo entre Rússia e Estados Unidos sobre o desmantelamento do arsenal químico da Síria, que recebeu o aval do Conselho de Segurança da ONU.
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