Moscou: Damasco é a favor de cessar-fogo em Khan Sheikhun para investigação
Moscou, 24 Abr 2017 (AFP) - O governo sírio está disposto a instaurar um cessar-fogo em Khan Sheikhun, a cidade rebelde onde ocorreu um suposto ataque químico este mês, para permitir uma investigação de especialistas internacionais, anunciou nesta segunda-feira a Rússia, aliada de Damasco.
"A Síria está disposta a introduzir uma moratória total sobre as ações de suas forças armadas, de sua aviação e de sua artilharia na área para garantir a segurança de uma missão de especialistas em Khan Sheikhun", na província de Idlib, indicou o Ministério russo da Defesa em um comunicado.
O governo de Damasco aceitou tomar esta decisão a pedido da Rússia, um de seus principais aliados junto com o Irã, afirma o comunicado.
"Nossos companheiros sírios confirmaram também sua vontade de garantir as condições de segurança necessárias para o envio de uma missão especial de especialistas à base aérea de Shayrat", local atacado pelos Estados Unidos neste mês, acrescentou o Ministério russo.
Em 4 de abril, um suposto ataque em Khan Sheikhun deixou 87 mortos, entre eles 31 crianças. O feito, atribuído ao governo sírio, provocou uma reação dos Estados Unidos, que lançaram mísseis de cruzeiro contra a base aérea de Shayrat dias depois.
A Rússia e o Irã pediram na semana passada à Organização Internacional para Proibição de Armas Químicas (OPAQ) a criação de uma nova equipe encarregada de investigar o ocorrido em Khan Sheikhun. Mas essa iniciativa foi rechaçada pelo organismo, que já realiza sua própria investigação.
Nesta segunda-feira, o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, disse esperar que "a OPAQ envie finalmente [...] seus especialistas a Khan Sheikhun e à base aérea [de Shayrat] e que tudo seja transparente", durante uma coletiva com sua homóloga europeia, Federica Mogherini.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), vários bombardeios em Khan Sheikhun deixaram nesta segunda-feira cinco mortos, incluindo uma criança, e vários feridos graves.
"A Síria está disposta a introduzir uma moratória total sobre as ações de suas forças armadas, de sua aviação e de sua artilharia na área para garantir a segurança de uma missão de especialistas em Khan Sheikhun", na província de Idlib, indicou o Ministério russo da Defesa em um comunicado.
O governo de Damasco aceitou tomar esta decisão a pedido da Rússia, um de seus principais aliados junto com o Irã, afirma o comunicado.
"Nossos companheiros sírios confirmaram também sua vontade de garantir as condições de segurança necessárias para o envio de uma missão especial de especialistas à base aérea de Shayrat", local atacado pelos Estados Unidos neste mês, acrescentou o Ministério russo.
Em 4 de abril, um suposto ataque em Khan Sheikhun deixou 87 mortos, entre eles 31 crianças. O feito, atribuído ao governo sírio, provocou uma reação dos Estados Unidos, que lançaram mísseis de cruzeiro contra a base aérea de Shayrat dias depois.
A Rússia e o Irã pediram na semana passada à Organização Internacional para Proibição de Armas Químicas (OPAQ) a criação de uma nova equipe encarregada de investigar o ocorrido em Khan Sheikhun. Mas essa iniciativa foi rechaçada pelo organismo, que já realiza sua própria investigação.
Nesta segunda-feira, o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, disse esperar que "a OPAQ envie finalmente [...] seus especialistas a Khan Sheikhun e à base aérea [de Shayrat] e que tudo seja transparente", durante uma coletiva com sua homóloga europeia, Federica Mogherini.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), vários bombardeios em Khan Sheikhun deixaram nesta segunda-feira cinco mortos, incluindo uma criança, e vários feridos graves.
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