Obama retoma atividades públicas
Chicago, 24 Abr 2017 (AFP) - O ex-presidente americano Barack Obama retornou às atividades públicas, nesta segunda-feira (24), depois de quase três meses de silêncio para se lançar a seu novo desafio: incentivar a participação política de uma nova geração de ativistas.
O ex-chefe de Estado coordenou um diálogo com jovens líderes na Universidade de Chicago, onde começou como coordenador comunitário há cerca de 30 anos. O democrata foi ouvido por cerca de 400 estudantes.
Obama foi ovacionado ao entrar no auditório e provocou gargalhadas ao perguntar ao público: "Então, o que andou acontecendo no país durante minha ausência"?
No evento, Obama disse estar "incrivelmente otimista sobre o futuro".
"Tenho gasto muito tempo pensando sobre isso: qual é a coisa mais importante que posso fazer no meu próximo trabalho?" - questionou, em sua fala de abertura.
"A coisa mais importante que posso fazer é ajudar, de algum modo, a preparar a próxima geração de líderes para tomar o bastão e abrir seu próprio caminho para mudar o mundo", completou.
Obama acolheu algumas perguntas da plateia, mas ouviu, principalmente, sem fazer comentários significativos sobre o governo de Donald Trump. Seguiu, assim, o protocolo, que determina que ex-presidentes não interfiram na gestão atual.
Mesmo evitando, cuidadosamente, qualquer referência a Trump, ou à atualidade política, Obama criticou a influência do dinheiro e dos grupos de interesse na política.
"Nossa taxa de participação nas eleições é uma das mais baixas de todas as democracias. E estou convicto de que os únicos que podem resolver esse problema são os jovens, a próxima geração", afirmou.
Ele não discursava, ou dava entrevistas desde que deixou a Casa Branca, em 20 de janeiro passado. Obama tuitou algumas poucas vezes e divulgou raras declarações por meio de seu porta-voz, sobretudo, para defender seu principal legado doméstico - o Obamacare. O sistema de saúde implementado durante seu governo se encontra sob forte ameaça dos republicanos.
"Estou feliz que [Trump] não tenha aparecido", disse Raquel Navarro, 22, que estava no evento.
Obama encontra Merkel em maioNa conversa desta segunda, Obama sugeriu aos jovens que aprendam uns com os outros.
"Essa criação de empatia pode, então, criar um tipo diferente de resposta cívica e de resposta política", garantiu.
Mostrando-se bastante relaxado, Obama também brincou com os presentes.
"Se vocês tivessem fotos de tudo que eu fiz quando estava no Ensino Médio, eu provavelmente não teria sido presidente dos Estados Unidos", brincou.
"Eu aconselharia todos vocês a serem um pouco mais circunspetos com seus selfies e com o que vocês fotografam. Apenas uma sugestão", afirmou o democrata.
Desde que deixou a Casa Branca após oito anos no poder, Obama dedicou parte de seu tempo a férias com sua mulher, Michelle. Jogou golfe e começou a ordenar suas memórias.
Ele e sua esposa criaram a Fundação Obama, cuja sede ficará na zona sul de Chicago, uma área carente. Um dos objetivos do casal é ajudar a promover a participação política dos mais jovens.
Obama participa, em 25 de maio, de um diálogo público junto com a chanceler alemã, Angela Merkel, no Portão de Bradenburgo, em Berlim, por ocasião do 500º aniversário da Reforma Protestante.
O ex-chefe de Estado coordenou um diálogo com jovens líderes na Universidade de Chicago, onde começou como coordenador comunitário há cerca de 30 anos. O democrata foi ouvido por cerca de 400 estudantes.
Obama foi ovacionado ao entrar no auditório e provocou gargalhadas ao perguntar ao público: "Então, o que andou acontecendo no país durante minha ausência"?
No evento, Obama disse estar "incrivelmente otimista sobre o futuro".
"Tenho gasto muito tempo pensando sobre isso: qual é a coisa mais importante que posso fazer no meu próximo trabalho?" - questionou, em sua fala de abertura.
"A coisa mais importante que posso fazer é ajudar, de algum modo, a preparar a próxima geração de líderes para tomar o bastão e abrir seu próprio caminho para mudar o mundo", completou.
Obama acolheu algumas perguntas da plateia, mas ouviu, principalmente, sem fazer comentários significativos sobre o governo de Donald Trump. Seguiu, assim, o protocolo, que determina que ex-presidentes não interfiram na gestão atual.
Mesmo evitando, cuidadosamente, qualquer referência a Trump, ou à atualidade política, Obama criticou a influência do dinheiro e dos grupos de interesse na política.
"Nossa taxa de participação nas eleições é uma das mais baixas de todas as democracias. E estou convicto de que os únicos que podem resolver esse problema são os jovens, a próxima geração", afirmou.
Ele não discursava, ou dava entrevistas desde que deixou a Casa Branca, em 20 de janeiro passado. Obama tuitou algumas poucas vezes e divulgou raras declarações por meio de seu porta-voz, sobretudo, para defender seu principal legado doméstico - o Obamacare. O sistema de saúde implementado durante seu governo se encontra sob forte ameaça dos republicanos.
"Estou feliz que [Trump] não tenha aparecido", disse Raquel Navarro, 22, que estava no evento.
Obama encontra Merkel em maioNa conversa desta segunda, Obama sugeriu aos jovens que aprendam uns com os outros.
"Essa criação de empatia pode, então, criar um tipo diferente de resposta cívica e de resposta política", garantiu.
Mostrando-se bastante relaxado, Obama também brincou com os presentes.
"Se vocês tivessem fotos de tudo que eu fiz quando estava no Ensino Médio, eu provavelmente não teria sido presidente dos Estados Unidos", brincou.
"Eu aconselharia todos vocês a serem um pouco mais circunspetos com seus selfies e com o que vocês fotografam. Apenas uma sugestão", afirmou o democrata.
Desde que deixou a Casa Branca após oito anos no poder, Obama dedicou parte de seu tempo a férias com sua mulher, Michelle. Jogou golfe e começou a ordenar suas memórias.
Ele e sua esposa criaram a Fundação Obama, cuja sede ficará na zona sul de Chicago, uma área carente. Um dos objetivos do casal é ajudar a promover a participação política dos mais jovens.
Obama participa, em 25 de maio, de um diálogo público junto com a chanceler alemã, Angela Merkel, no Portão de Bradenburgo, em Berlim, por ocasião do 500º aniversário da Reforma Protestante.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.