Presidente de Israel acusa Marine Le Pen de 'negacionismo'
Jerusalém, 24 Abr 2017 (AFP) - O presidente israelense, Reuven Rivlin, acusou nesta segunda-feira (24) a candidata da extrema direita na eleição presidencial francesa, Marine Le Pen, de participar de um novo gênero de "negacionismo", ao rejeitar a responsabilidade da população e do governo franceses no Holocausto.
"A mensagem muito frequente de recentes declarações políticas é extremamente preocupante. E, em toda parte, a mensagem é a mesma: 'não somos responsáveis pelo Holocausto, não somos responsáveis pelo extermínio dos judeus no interior das nossas fronteiras'", declarou Rivlin em um dia dedicado, em Israel, às vítimas do Shoah na Segunda Guerra Mundial.
"Esse é o exemplo de um candidato às eleições presidenciais francesas, que negou a responsabilidade da França na deportação de seus cidadãos judeus para os campos da morte nazistas", acrescentou, em um discurso no kibutz Lohamei HaGeta'ot ("Os combatentes dos guetos", em tradução livre).
Em 9 de abril passado, Marine negou que a França tenha sido responsável pela invasão do Vel d'Hiv, em referência ao Velódromo de Inverno. Um dos momentos mais obscuros do regime colaboracionista, o episódio terminou na detenção e na deportação de 13 mil judeus de Paris, em 1942.
O comentário da líder da Frente Nacional foi uma resposta à pergunta feita sobre a decisão do ex-presidente Jacques Chirac de reconhecer, em julho de 1995, a responsabilidade da França nesse crime.
O governo de Israel reagiu logo após as declarações de Marine Le Pen, considerando-as "contrárias à verdade histórica".
"A mensagem muito frequente de recentes declarações políticas é extremamente preocupante. E, em toda parte, a mensagem é a mesma: 'não somos responsáveis pelo Holocausto, não somos responsáveis pelo extermínio dos judeus no interior das nossas fronteiras'", declarou Rivlin em um dia dedicado, em Israel, às vítimas do Shoah na Segunda Guerra Mundial.
"Esse é o exemplo de um candidato às eleições presidenciais francesas, que negou a responsabilidade da França na deportação de seus cidadãos judeus para os campos da morte nazistas", acrescentou, em um discurso no kibutz Lohamei HaGeta'ot ("Os combatentes dos guetos", em tradução livre).
Em 9 de abril passado, Marine negou que a França tenha sido responsável pela invasão do Vel d'Hiv, em referência ao Velódromo de Inverno. Um dos momentos mais obscuros do regime colaboracionista, o episódio terminou na detenção e na deportação de 13 mil judeus de Paris, em 1942.
O comentário da líder da Frente Nacional foi uma resposta à pergunta feita sobre a decisão do ex-presidente Jacques Chirac de reconhecer, em julho de 1995, a responsabilidade da França nesse crime.
O governo de Israel reagiu logo após as declarações de Marine Le Pen, considerando-as "contrárias à verdade histórica".
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