Americana condenada na China por espionagem
Pequim, 26 Abr 2017 (AFP) - Uma americana foi condenada na China a três anos e meio de prisão por espionagem, uma sentença que pode, no entanto, ter como consequência um retorno em breve aos Estados Unidos, anunciou nesta quarta-feira uma organização de defesa dos direitos humanos.
Sandy Phan-Gillis, uma empresária, foi detida em 20 de março de 2015 quando atravessava a fronteira para Macau, após uma visita a China continental de uma delegação econômica americana.
A sentença foi anunciada na terça-feira por um tribunal de Nanning (sul da China), informou à AFP John Kamm, diretor da Fundação Dui Hua, com sede nos Estados Unidos.
A condenação parece relativamente leve, destacou Kamm, que recorda que Phan-Gillis já cumpriu metade da pena e pode ser beneficiada por uma libertação antecipada e uma expulsão do país.
"Tenho muitas esperanças de que possa reunir-se rapidamente com sua família", disse.
Phan-Gillis foi acusada pela China de "espionagem e roubo de segredos de Estado" por ter "ajudado uma terceira parte a roubar informação", revelou ano passado um grupo do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
O Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária da ONU também considerou que Pequim não respeitou "as normas internacionais relativas ao direito a um julgamento equitativo, à liberdade e segurança" no caso.
Uma porta-voz da embaixada dos Estados Unidos disse que o julgamento aconteceu a portas fechadas e que não foi autorizada a presença de representantes do consulado.
Sandy Phan-Gillis, uma empresária, foi detida em 20 de março de 2015 quando atravessava a fronteira para Macau, após uma visita a China continental de uma delegação econômica americana.
A sentença foi anunciada na terça-feira por um tribunal de Nanning (sul da China), informou à AFP John Kamm, diretor da Fundação Dui Hua, com sede nos Estados Unidos.
A condenação parece relativamente leve, destacou Kamm, que recorda que Phan-Gillis já cumpriu metade da pena e pode ser beneficiada por uma libertação antecipada e uma expulsão do país.
"Tenho muitas esperanças de que possa reunir-se rapidamente com sua família", disse.
Phan-Gillis foi acusada pela China de "espionagem e roubo de segredos de Estado" por ter "ajudado uma terceira parte a roubar informação", revelou ano passado um grupo do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
O Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária da ONU também considerou que Pequim não respeitou "as normas internacionais relativas ao direito a um julgamento equitativo, à liberdade e segurança" no caso.
Uma porta-voz da embaixada dos Estados Unidos disse que o julgamento aconteceu a portas fechadas e que não foi autorizada a presença de representantes do consulado.
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