Francês que ajudava migrantes na fronteira com a Itália é absolvido
Roma, 27 Abr 2017 (AFP) - A corte italiana de Imperia (noroeste) absolveu nesta quinta-feira Félix Croft, um jovem francês preso no ano passado em Ventimiglia (norte da Itália) por tentar fazer entrar ilegalmente na França uma família de imigrantes sudaneses.
A leitura do veredicto foi recebida com aplausos por dezenas de ativistas que apoiam a batalha fo jovem francês em favor dos migrantes e refugiados.
A Promotoria italiana o acusou de favorecer a saída da ilegal de migrantes e solicitou uma pema de 3 anos e 4 meses de prisão, bem 50.000 euros de multa.
"Para mim, hoje justiça foi feita. Quando a solidariedade é contra a lei, o ser humano deve prevalecer", disse Croft a repórteres após o veredicto.
O ativista, da esquerda radical, foi preso no território italiano em 22 de julho de 2016 junto com uma família de cinco pessoas de Darfur, Sudão, que pernoitava em um centro para refugiados da organização Caritas.
Tratou-se do primeiro julgamento nesta região contra um cidadão europeu por ajudar os milhares de migrantes e refugiados que chegam na Itália a cada ano e que sonham com uma vida nova em um país do norte da Europa.
A decisão do tribunal de Imperia segue o exemplo da tomada em fevereiro pelo tribunal de Nice (França), que puniu com uma multa que logo foi suspensa o agricultor e ativista Cédric Herrou por ajudar dezenas de migrantes procedentes da Itália.
bur-kv/age/mr
A leitura do veredicto foi recebida com aplausos por dezenas de ativistas que apoiam a batalha fo jovem francês em favor dos migrantes e refugiados.
A Promotoria italiana o acusou de favorecer a saída da ilegal de migrantes e solicitou uma pema de 3 anos e 4 meses de prisão, bem 50.000 euros de multa.
"Para mim, hoje justiça foi feita. Quando a solidariedade é contra a lei, o ser humano deve prevalecer", disse Croft a repórteres após o veredicto.
O ativista, da esquerda radical, foi preso no território italiano em 22 de julho de 2016 junto com uma família de cinco pessoas de Darfur, Sudão, que pernoitava em um centro para refugiados da organização Caritas.
Tratou-se do primeiro julgamento nesta região contra um cidadão europeu por ajudar os milhares de migrantes e refugiados que chegam na Itália a cada ano e que sonham com uma vida nova em um país do norte da Europa.
A decisão do tribunal de Imperia segue o exemplo da tomada em fevereiro pelo tribunal de Nice (França), que puniu com uma multa que logo foi suspensa o agricultor e ativista Cédric Herrou por ajudar dezenas de migrantes procedentes da Itália.
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