Mais de 100 detidos na Rússia em protestos contra Putin
Moscou, 29 Abr 2017 (AFP) - Centenas de russos protestaram neste sábado contra um possível novo mandato do presidente Vladimir Putin, desafiando a proibição das autoridades em várias cidades da Rússia, como São Petersburgo, onde a polícia deteve cerca de 120 pessoas.
Reunidos sob o slogan "Nadoïel" (Estamos fartos dele), referindo-se ao presidente russo, os manifestantes responderam à convocação do movimento Open Russia, fundado pelo opositor russo no exílio e ex-oligarca Mikhail Khodorkovski.
Em São Petersburgo, no noroeste da Rússia, mais de 120 pessoas foram detidas quando protestavam, de acordo com a organização OVD-Info, especializada na vigilância de manifestações.
Segundo uma jornalista da AFP no local, mais de 200 pessoas se reuniram no centro da antiga capital imperial, apesar da proibição das autoridades locais.
"Putin é um usurpador. Tem que ir embora definitivamente. Estamos fartos dele!", declarou à AFP um manifestante, Anton Danilov, de 35 anos.
"Tudo vai mal. Educação, saúde, tudo foi destruído e quero que isso mude", afirmou outra manifestante, Galina Abramova, de 57 anos.
Em Moscou, mais de 200 pessoas marcharam em calma até os edifícios da administração presidencial, no centro da capital, com o objetivo de enviar petições, segundo os jornalistas da AFP no local.
Nenhuma lei foi violada, afirmou em um comunicado o ministro do Interior, que estimou que cerca de 250 pessoas se reuniram.
O presidente russo não confirmou nem desmentiu sua participação nas eleições presidenciais de março de 2018. Se apresentar sua candidatura, Vladimir Putin lutará por um quarto mandato.
bur-all/bc/gm/ma
Reunidos sob o slogan "Nadoïel" (Estamos fartos dele), referindo-se ao presidente russo, os manifestantes responderam à convocação do movimento Open Russia, fundado pelo opositor russo no exílio e ex-oligarca Mikhail Khodorkovski.
Em São Petersburgo, no noroeste da Rússia, mais de 120 pessoas foram detidas quando protestavam, de acordo com a organização OVD-Info, especializada na vigilância de manifestações.
Segundo uma jornalista da AFP no local, mais de 200 pessoas se reuniram no centro da antiga capital imperial, apesar da proibição das autoridades locais.
"Putin é um usurpador. Tem que ir embora definitivamente. Estamos fartos dele!", declarou à AFP um manifestante, Anton Danilov, de 35 anos.
"Tudo vai mal. Educação, saúde, tudo foi destruído e quero que isso mude", afirmou outra manifestante, Galina Abramova, de 57 anos.
Em Moscou, mais de 200 pessoas marcharam em calma até os edifícios da administração presidencial, no centro da capital, com o objetivo de enviar petições, segundo os jornalistas da AFP no local.
Nenhuma lei foi violada, afirmou em um comunicado o ministro do Interior, que estimou que cerca de 250 pessoas se reuniram.
O presidente russo não confirmou nem desmentiu sua participação nas eleições presidenciais de março de 2018. Se apresentar sua candidatura, Vladimir Putin lutará por um quarto mandato.
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