Escritórios da Odebrecht são alvo de busca em Buenos Aires
Buenos Aires, 24 Mai 2017 (AFP) - A Justiça argentina fez buscas nesta quarta-feira nos escritórios da empreiteira Odebrecht em Buenos Aires, enquanto espera-se que a empresa revele como dividiu os 35 milhões de dólares que disse ter pago em propinas no país, o que pode atingir políticos e empresários locais.
O juiz federal Sebastián Casanello deu a ordem para fazer buscas de documentação no caso que investiga o suposto pagamento de propina para conseguir a licitação das obras para construir uma estação de tratamento de água da empresa Agua y Saneamientos Argentinos (AySA) no rio Paraná de las Palmas, 50 km ao norte da capital.
O procurador Federico Delgado deu, na terça-feira, um prazo de cinco dias para a empresa se beneficiar da chamada "lei do arrependimento" e fornecer os dados que tenha sobre o pagamento de propina e de superfaturamento na estação de tratamento.
Na própria terça-feira, o ministro argentino de Justiça, Germán Garavano, se reuniu com advogados da empreiteira para "recolher informações que permitam esclarecer o pagamento de propina a funcionários e empresários locais relacionados com as licitações das obras públicas", segundo um comunicado da pasta.
Com o caso nas mãos da Justiça, Garavano disse que "há uma ordem muito precisa do Presidente [Mauricio Macri] de colaborar com a Justiça para saber quem são as pessoas que cobraram esses 35 milhões de dólares que a Odebrecht reconheceu ter pago em nosso país".
Segundo a parte oficial, os representantes legais da Odebrecht "entregaram ao Ministério da Justiça uma proposta que deverá ser avaliada pelo Estado argentino com efeito de destravar a entrega de informação correspondente à investigação".
Entretanto, a atribuição de negociar e oferecer benefícios a imputados por delatar é exclusiva dos procuradores e dos juízes, e não do ministro ou do gabinete Anti-Corrupção, comandado pela oficialista Laura Alonso.
Na Argentina, a Odebrecht é investigada em pelo menos três obras públicas: a construção de vias subterrâneas do trem Sarmiento, que une a capital à periferia oeste, a estação de tratamento da AySA e os gasodutos Norte e Sul.
O juiz federal Sebastián Casanello deu a ordem para fazer buscas de documentação no caso que investiga o suposto pagamento de propina para conseguir a licitação das obras para construir uma estação de tratamento de água da empresa Agua y Saneamientos Argentinos (AySA) no rio Paraná de las Palmas, 50 km ao norte da capital.
O procurador Federico Delgado deu, na terça-feira, um prazo de cinco dias para a empresa se beneficiar da chamada "lei do arrependimento" e fornecer os dados que tenha sobre o pagamento de propina e de superfaturamento na estação de tratamento.
Na própria terça-feira, o ministro argentino de Justiça, Germán Garavano, se reuniu com advogados da empreiteira para "recolher informações que permitam esclarecer o pagamento de propina a funcionários e empresários locais relacionados com as licitações das obras públicas", segundo um comunicado da pasta.
Com o caso nas mãos da Justiça, Garavano disse que "há uma ordem muito precisa do Presidente [Mauricio Macri] de colaborar com a Justiça para saber quem são as pessoas que cobraram esses 35 milhões de dólares que a Odebrecht reconheceu ter pago em nosso país".
Segundo a parte oficial, os representantes legais da Odebrecht "entregaram ao Ministério da Justiça uma proposta que deverá ser avaliada pelo Estado argentino com efeito de destravar a entrega de informação correspondente à investigação".
Entretanto, a atribuição de negociar e oferecer benefícios a imputados por delatar é exclusiva dos procuradores e dos juízes, e não do ministro ou do gabinete Anti-Corrupção, comandado pela oficialista Laura Alonso.
Na Argentina, a Odebrecht é investigada em pelo menos três obras públicas: a construção de vias subterrâneas do trem Sarmiento, que une a capital à periferia oeste, a estação de tratamento da AySA e os gasodutos Norte e Sul.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.