Militares de Rússia e EUA intensificam contatos na Síria
Washington, 24 Mai 2017 (AFP) - Militares russos e americanos intensificam seus contatos na Síria para proteger as forças dos dois países, que se deslocam em um espaço cada vez mais restrito sobre o terreno, informaram oficiais no Pentágono.
"Tivemos que ampliar" a troca de informações com os russos "tendo em conta o espaço aéreo cada vez mais restrito no qual operamos", disse nesta quarta-feira à imprensa o general Jeffrey Harrigian, que dirige as operações aéreas americanas no Oriente Médio.
As forças do presidente Bashar al Assad e seus aliados, como a Rússia, avançam em direção ao leste da Síria, aproximando-se das zonas onde opera a coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico.
Este progresso aumenta o risco de incidentes entre as tropas que apoiam o regime sírio e as forças da coalizão, enquanto as negociações internacionais para uma solução do conflito seguem estancadas.
Na semana passada, aviões americanos bombardearam tropas pró-regime que avançavam em direção a Al Tanaf, cidade síria na qual forças especiais americanas treinam combatentes locais contra os jhadistas.
Segundo fontes do Pentágono, os contatos entre militares americanos e russos ocorrem agora entre oficiais de alta patente, em nível de quartéis-generais regionais e de capitais.
Segundo o general Harrigian, russos e americanos definem pontualmente "zonas de pacificação", nas quais seus aviões ou tropas operam e das quais a outra parte não deve se aproximar.
Estas áreas não têm a ver com as "zonas de distensão" estabelecidas pelos acordos de Astana, patrocinados pela Rússia.
wat-lby/vog/lr
"Tivemos que ampliar" a troca de informações com os russos "tendo em conta o espaço aéreo cada vez mais restrito no qual operamos", disse nesta quarta-feira à imprensa o general Jeffrey Harrigian, que dirige as operações aéreas americanas no Oriente Médio.
As forças do presidente Bashar al Assad e seus aliados, como a Rússia, avançam em direção ao leste da Síria, aproximando-se das zonas onde opera a coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o grupo Estado Islâmico.
Este progresso aumenta o risco de incidentes entre as tropas que apoiam o regime sírio e as forças da coalizão, enquanto as negociações internacionais para uma solução do conflito seguem estancadas.
Na semana passada, aviões americanos bombardearam tropas pró-regime que avançavam em direção a Al Tanaf, cidade síria na qual forças especiais americanas treinam combatentes locais contra os jhadistas.
Segundo fontes do Pentágono, os contatos entre militares americanos e russos ocorrem agora entre oficiais de alta patente, em nível de quartéis-generais regionais e de capitais.
Segundo o general Harrigian, russos e americanos definem pontualmente "zonas de pacificação", nas quais seus aviões ou tropas operam e das quais a outra parte não deve se aproximar.
Estas áreas não têm a ver com as "zonas de distensão" estabelecidas pelos acordos de Astana, patrocinados pela Rússia.
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