Pentágono: número de mortos no Iraque e na Síria se estabiliza com Trump
Washington, 24 Mai 2017 (AFP) - Um integrante de alta patente do Pentágono desmentiu nesta quarta-feira (24) que o início da Presidência de Donald Trump tenha representado um aumento das vítimas civis nos bombardeios no Iraque e na Síria, como denunciam várias ONGs.
De acordo com a Airwars - um grupo de jornalistas com sede em Londres -, o número de óbitos civis dos ataques da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos aumentou, consideravelmente, desde que Trump se tornou comandante em chefe das Forças Armadas americanas. Em abril, registrou-se um recorde de 366 mortos.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) fez um diagnóstico similar para a Síria, apontando que a coalizão matou 255 civis em seus ataques no mês passado - um número que também seria sem precedentes.
"Não estou de acordo com esses números. Temos números diferentes", declarou à imprensa o general Jeffrey Harrigian, que dirige as operações aéreas americanas no Oriente Médio.
Até agora, a coalizão reconheceu apenas 396 civis mortos desde o início da campanha aérea contra o grupo Estado Islâmico, em agosto de 2014.
De acordo com a Airwars, o aumento do número de civis mortos "é o sinal mais claro de que a proteção de que os civis dispõem no campo de batalha parece ter diminuído" desde a posse do novo presidente americano.
Trump delegou muitos mais poderes a seus generais para decidir sobre os ataques do que seu antecessor, Barack Obama, conhecido pelo controle que mantinha sobre as decisões do Pentágono.
O presidente Trump não mudou - segundo o general Harrigian - o arcabouço de suas "regras de enfrentamento", ou seja, conjunto de precauções que os militares americanos devem respeitar antes de um bombardeio.
wat-lby/sha/sgf/ja/tt
De acordo com a Airwars - um grupo de jornalistas com sede em Londres -, o número de óbitos civis dos ataques da coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos aumentou, consideravelmente, desde que Trump se tornou comandante em chefe das Forças Armadas americanas. Em abril, registrou-se um recorde de 366 mortos.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) fez um diagnóstico similar para a Síria, apontando que a coalizão matou 255 civis em seus ataques no mês passado - um número que também seria sem precedentes.
"Não estou de acordo com esses números. Temos números diferentes", declarou à imprensa o general Jeffrey Harrigian, que dirige as operações aéreas americanas no Oriente Médio.
Até agora, a coalizão reconheceu apenas 396 civis mortos desde o início da campanha aérea contra o grupo Estado Islâmico, em agosto de 2014.
De acordo com a Airwars, o aumento do número de civis mortos "é o sinal mais claro de que a proteção de que os civis dispõem no campo de batalha parece ter diminuído" desde a posse do novo presidente americano.
Trump delegou muitos mais poderes a seus generais para decidir sobre os ataques do que seu antecessor, Barack Obama, conhecido pelo controle que mantinha sobre as decisões do Pentágono.
O presidente Trump não mudou - segundo o general Harrigian - o arcabouço de suas "regras de enfrentamento", ou seja, conjunto de precauções que os militares americanos devem respeitar antes de um bombardeio.
wat-lby/sha/sgf/ja/tt
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.