Sanções de Washington contra Moscou 'ameaçam relações' (Lavrov)
Moscou, 22 Jun 2017 (AFP) - O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, denunciou nesta quinta-feira as novas sanções dos Estados Unidos contra a Rússia, dizendo que elas "ameaçam seriamente as relações" entre Moscou e Washington.
"Esse tipo de ação ameaça seriamente todas as relações russo-americanas, que já atravessam um período difícil", declarou o ministro russo, em um comunicado emitido pelo ministério das Relações Exteriores ao final de uma conversa por telefone com o secretário de Estado americano, Rex Tillerson.
Estas sanções são "inúteis tentativas para pressionar a Rússia", considerou Lavrov, que confirmou o cancelamento de uma reunião agendada esta semana em São Petersburgo entre Tom Shannon, responsável do departamento de Estado, e o vice-chanceler russo Sergueï Riabkov, anunciada quarta-feira por Washington.
As relações entre a Rússia e os Estados Unidos estão em seu mais baixo nível desde o fortalecimento por Washington das sanções contra Moscou por seu papel na crise ucraniana.
Na terça-feira, Sergueï Lavrov já havia denunciado a "obsessão anti-russa" dos Estados Unidos, citando sanções "promulgadas sem nenhuma base".
Tais medidas "não ficarão sem reação, incluindo, sem retaliação da nossa parte", advertiu Sergueï Riabkov em um comunicado da diplomacia russa.
As novas sanções, fortalecidas logo após o encontro entre Donald Trump e o presidente ucraniano, Petro Porochenko, visam 38 pessoas e entidades na Ucrânia e dois funcionários do governo russo e uma dúzia de pessoas e organizações que operam na Crimeia.
Para o departamento de Estado, trata-se acima de tudo de "manter" o nível de pressão existente sobre a Rússia, na medida em Moscou encontra maneiras de contornar as medidas já tomadas.
As sanções "vão complicar" as relações entre Moscou e Washington, lamentou em 15 de junho Vladimir Putin.
"Esse tipo de ação ameaça seriamente todas as relações russo-americanas, que já atravessam um período difícil", declarou o ministro russo, em um comunicado emitido pelo ministério das Relações Exteriores ao final de uma conversa por telefone com o secretário de Estado americano, Rex Tillerson.
Estas sanções são "inúteis tentativas para pressionar a Rússia", considerou Lavrov, que confirmou o cancelamento de uma reunião agendada esta semana em São Petersburgo entre Tom Shannon, responsável do departamento de Estado, e o vice-chanceler russo Sergueï Riabkov, anunciada quarta-feira por Washington.
As relações entre a Rússia e os Estados Unidos estão em seu mais baixo nível desde o fortalecimento por Washington das sanções contra Moscou por seu papel na crise ucraniana.
Na terça-feira, Sergueï Lavrov já havia denunciado a "obsessão anti-russa" dos Estados Unidos, citando sanções "promulgadas sem nenhuma base".
Tais medidas "não ficarão sem reação, incluindo, sem retaliação da nossa parte", advertiu Sergueï Riabkov em um comunicado da diplomacia russa.
As novas sanções, fortalecidas logo após o encontro entre Donald Trump e o presidente ucraniano, Petro Porochenko, visam 38 pessoas e entidades na Ucrânia e dois funcionários do governo russo e uma dúzia de pessoas e organizações que operam na Crimeia.
Para o departamento de Estado, trata-se acima de tudo de "manter" o nível de pressão existente sobre a Rússia, na medida em Moscou encontra maneiras de contornar as medidas já tomadas.
As sanções "vão complicar" as relações entre Moscou e Washington, lamentou em 15 de junho Vladimir Putin.
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