Maduro pressiona forças militares após mortes em protestos
Caracas, 24 Jun 2017 (AFP) - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou o alto comando militar, nesta sexta-feira (23), a fazer um esforço de adequação das forças da ordem para que "ninguém mais seja abatido" durante a onda de protestos da oposição que deixou 75 mortos em 12 semanas.
"Comecemos a adequar as forças da ordem pública, de que a pátria necessita, para que haja paz, paz com vida, e que ninguém mais seja abatido (...) É uma meta", declarou Maduro, em um ato com a cúpula da Força Armada transmitido pela emissora pública VTV.
Um manifestante de 23 anos faleceu na quinta-feira por disparos de um militar durante distúrbios diante da base militar de La Carlota, no leste de Caracas.
Segundo Maduro, o funcionário está sendo submetido "à lei". O ministro do Interior, Néstor Reverol, disse que já está "identificado", e foram iniciadas investigações para determinar sua responsabilidade.
Nesta sexta, a oposição bloqueou ruas e avenidas em Caracas e em outras cidades em repúdio pelo episódio, enquanto novos confrontos foram registrados em La Carlota, com a queima de caminhões de carga no perímetro da instalação.
Falando com as tropas, no Pátio de Honra do Ministério da Defesa, Maduro responsabilizou lideranças da oposição pela violência.
"Qual é a meta deles? (...) Que haja um morto aqui, um morto lá. É como um gotejar da morte", completou.
Seus adversários acusam militares e policiais de uma "selvagem repressão", mas o presidente defendeu a tarefa da Força Armada, que qualificou de "exemplar para o mundo inteiro".
"Comecemos a adequar as forças da ordem pública, de que a pátria necessita, para que haja paz, paz com vida, e que ninguém mais seja abatido (...) É uma meta", declarou Maduro, em um ato com a cúpula da Força Armada transmitido pela emissora pública VTV.
Um manifestante de 23 anos faleceu na quinta-feira por disparos de um militar durante distúrbios diante da base militar de La Carlota, no leste de Caracas.
Segundo Maduro, o funcionário está sendo submetido "à lei". O ministro do Interior, Néstor Reverol, disse que já está "identificado", e foram iniciadas investigações para determinar sua responsabilidade.
Nesta sexta, a oposição bloqueou ruas e avenidas em Caracas e em outras cidades em repúdio pelo episódio, enquanto novos confrontos foram registrados em La Carlota, com a queima de caminhões de carga no perímetro da instalação.
Falando com as tropas, no Pátio de Honra do Ministério da Defesa, Maduro responsabilizou lideranças da oposição pela violência.
"Qual é a meta deles? (...) Que haja um morto aqui, um morto lá. É como um gotejar da morte", completou.
Seus adversários acusam militares e policiais de uma "selvagem repressão", mas o presidente defendeu a tarefa da Força Armada, que qualificou de "exemplar para o mundo inteiro".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.