Famílias separadas na fronteira México-EUA se unem em breve abraço
Ciudad Juárez, México, 25 Jun 2017 (AFP) - Depois de 11 anos sem se ver, separada pela fronteira entre os Estados Unidos e o México, a família Pastrana pôde se abraçar pela primeira vez neste sábado, em um evento especial que permitiu a quase 200 famílias divididas pelo muro se reunirem por três minutos.
O aguardado encontro ocorreu em pleno Rio Bravo, que divide a mexicana Ciudad Juárez (Chihuahua) e a americana El Paso (Texas), diante do olhar atento da Patrulha de Fronteira.
"Foram 11 anos muito longos, não pudemos nos ver, nem nos tocar neste tempo, é um momento inesquecível e aproveitamos para demonstrar o quanto a gente as ama", disse à AFP Claudia Pastrana, uma mulher de 42 anos, originária de Ciudad Juárez, após abraçar a irmã e a sobrinha que emigraram para o Texas em busca de vida melhor.
Mayra, irmã de Claudia, também disse que o evento, organizado pela ONG Rede Fronteiriça dos Direitos Humanos, "foi algo inesquecível".
Enquanto isso, a Patrulha de Fronteira vigiava cada movimento a cem metros de distância para que "ninguém vá passar algo na hora dos abraços", disse Ramiro Cordero, porta-voz da Patrulha de Fronteira do setor de El Paso.
Assim como as irmãs Pastrana, mais de 2.500 pessoas que compõem outras 195 famílias separadas pela emigração ou por deportações participaram do evento chamado "Hugs Not Walls" (Abraços, não muros) para se abraçarem durante os três minutos tolerados pelas autoridades.
Esta é a quarta vez em que o evento é realizado, mas a segunda após a eleição de Donald Trump à Presidência. Em reiteradas ocasiões, Trump tem demonstrado publicamente seu repúdio à imigração de mexicanos.
"É uma forma de fazer protesto e erguer a voz contra as políticas agressivas do atual presidente (americano), e que separou milhões de famílias", disse Fernando García, diretor da Rede Fronteiriça.
Após o curto, mas efusivo encontro das Pastranha, Claudia, que foi ao encontro acompanhada do filho e do sobrinho, precisou voltar ao lado mexicano. Dali, agitava os braços em uma longa despedida da irmã, a quem perdia de vista pouco a pouco.
O aguardado encontro ocorreu em pleno Rio Bravo, que divide a mexicana Ciudad Juárez (Chihuahua) e a americana El Paso (Texas), diante do olhar atento da Patrulha de Fronteira.
"Foram 11 anos muito longos, não pudemos nos ver, nem nos tocar neste tempo, é um momento inesquecível e aproveitamos para demonstrar o quanto a gente as ama", disse à AFP Claudia Pastrana, uma mulher de 42 anos, originária de Ciudad Juárez, após abraçar a irmã e a sobrinha que emigraram para o Texas em busca de vida melhor.
Mayra, irmã de Claudia, também disse que o evento, organizado pela ONG Rede Fronteiriça dos Direitos Humanos, "foi algo inesquecível".
Enquanto isso, a Patrulha de Fronteira vigiava cada movimento a cem metros de distância para que "ninguém vá passar algo na hora dos abraços", disse Ramiro Cordero, porta-voz da Patrulha de Fronteira do setor de El Paso.
Assim como as irmãs Pastrana, mais de 2.500 pessoas que compõem outras 195 famílias separadas pela emigração ou por deportações participaram do evento chamado "Hugs Not Walls" (Abraços, não muros) para se abraçarem durante os três minutos tolerados pelas autoridades.
Esta é a quarta vez em que o evento é realizado, mas a segunda após a eleição de Donald Trump à Presidência. Em reiteradas ocasiões, Trump tem demonstrado publicamente seu repúdio à imigração de mexicanos.
"É uma forma de fazer protesto e erguer a voz contra as políticas agressivas do atual presidente (americano), e que separou milhões de famílias", disse Fernando García, diretor da Rede Fronteiriça.
Após o curto, mas efusivo encontro das Pastranha, Claudia, que foi ao encontro acompanhada do filho e do sobrinho, precisou voltar ao lado mexicano. Dali, agitava os braços em uma longa despedida da irmã, a quem perdia de vista pouco a pouco.
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