Pequim protesta após incursão do exército indiano na China
Pequim, 27 Jun 2017 (AFP) - Pequim anunciou nesta terça-feira que transmitiu protestos oficiais a Nova Délhi para denunciar uma incursão de militares indianos em território chinês, episódio que pode aumentar a tensão na fronteira entre os dois gigantes asiáticos.
A China acusa militares indianos de terem atravessado "recentemente" a fronteira que separa o estado indiano de Sikkim de uma região tibetana da China, além de "obstruir as obras de construção" de uma estrada em território chinês, de acordo com um comunicado do ministério da Defesa.
O exército indiano "provocou tensões unilateralmente" e o incidente "ameaça gravemente a paz e a estabilidade das regiões de fronteira", completa um comunicado, sem revelar mais detalhes.
"Ante a provocação das tropas indianas (...) adotamos as medidas necessárias para responder e transmitimos protestos solenes", disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Lu Kang.
"Nossa posição, que consiste em defender nossa soberania territorial, é inquebrantável e esperamos que a Índia comece a retirada de suas tropas que cruzaram a fronteira chinesa", completou.
Nova Délhi e Pequim divergem sobre o traçado de suas fronteiras, em particular no estado indiano de Arunachal Pradesh (leste), uma região integrada ao território da Índia durante a colonização britânica, mas sobre a qual a China reivindica a soberania.
A Índia foi humilhada pela China em uma breve mas violenta guerra em 1962 por este pequeno estado, sobre o qual Nova Délhi conserva a tutela desde a retirada das tropas chinesas ao fim do conflito.
As incursões são frequentes dos dois lados da atual linha (LAC) que representa a fronteira de fato.
A China acusa militares indianos de terem atravessado "recentemente" a fronteira que separa o estado indiano de Sikkim de uma região tibetana da China, além de "obstruir as obras de construção" de uma estrada em território chinês, de acordo com um comunicado do ministério da Defesa.
O exército indiano "provocou tensões unilateralmente" e o incidente "ameaça gravemente a paz e a estabilidade das regiões de fronteira", completa um comunicado, sem revelar mais detalhes.
"Ante a provocação das tropas indianas (...) adotamos as medidas necessárias para responder e transmitimos protestos solenes", disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Lu Kang.
"Nossa posição, que consiste em defender nossa soberania territorial, é inquebrantável e esperamos que a Índia comece a retirada de suas tropas que cruzaram a fronteira chinesa", completou.
Nova Délhi e Pequim divergem sobre o traçado de suas fronteiras, em particular no estado indiano de Arunachal Pradesh (leste), uma região integrada ao território da Índia durante a colonização britânica, mas sobre a qual a China reivindica a soberania.
A Índia foi humilhada pela China em uma breve mas violenta guerra em 1962 por este pequeno estado, sobre o qual Nova Délhi conserva a tutela desde a retirada das tropas chinesas ao fim do conflito.
As incursões são frequentes dos dois lados da atual linha (LAC) que representa a fronteira de fato.
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