Iraque promete vitória contra EI em Mossul 'nos próximos dias'
Mossul, Iraque, 30 Jun 2017 (AFP) - O Iraque anunciará "nos próximos dias" sua vitória em Mossul contra o grupo Estado Islâmico (EI) - garantiu nesta sexta-feira (30) um comandante das forças iraquianas, enquanto a organização sofre, ao mesmo tempo, um cerco crescente na vizinha Síria.
"Nos próximos dias, anunciaremos a vitória final sobre o Daesh", declarou o general iraquiano Abdel Ghani al-Assadi à AFP, em Mossul, usando o acrônimo do EI em árabe.
Segundo Assadi, na parte antiga de Mossul, último reduto dos extremistas, restam entre 200 e 300 combatentes do EI. A maioria é estrangeira.
Na quinta-feira (29), o primeiro-ministro iraquiano, Haider Al-Abadi garantiu que o autoproclamado "califado" do EI está chegando ao fim: "Assistimos ao final do falso Estado do Daesh", escreveu.
Três anos depois de ter assumido o controle de amplas faixas de território nesses dois países assolados por conflitos, os extremistas estão agora completamente sitiados em seus principais feudos de Mossul, no Iraque, e Raqa, na Síria.
Com a ajuda da coalizão internacional comandada pelos Estados Unidos, as forças iraquianas lançaram, em outubro de 2016, uma ofensiva para recuperar Mossul, bastião urbano do EI no Iraque e segunda cidade do país.
Em novembro de 2016, também com o apoio da coalizão, uma força curdo-árabe síria deflagrou uma ofensiva para expulsar o EI de Raqa. Essa cidade se transformou na capital "de facto" dos extremistas na Síria, país que é, desde 2011, palco de uma complexa guerra.
- 'Questão de dias'O porta-voz da coalizão liderada pelos Estados Unidos, o coronel americano Ryan Dillon, concorda que a reconquista total de Mossul é uma questão de "dias".
"Não posso pôr um cronograma para isso, mas vejo mais uma questão de dias do que de uma semana, ou de várias semanas", garantiu.
A longa batalha para recuperar Mossul começou em 17 de outubro. No final de janeiro, as forças iraquianas já haviam recuperado a parte leste dessa cidade dividida em dois pelo rio Tigre.
Depois, em 19 de fevereiro, as forças iraquianas lançaram a ofensiva para tomar a parte ocidental e, em meados de junho, o alvo passou a ser reconquistar os últimos redutos do EI na Cidade Velha, para tentar controlar totalmente essa área.
Ontem, o Iraque anunciou a reconquista da emblemática mesquita de Mossul e, com isso, o fim do "califado" proclamado nesse local pelo chefe do EI, Abu Bakr al-Bagdadi, em julho de 2014. Seu paradeiro é desconhecido.
Em 21 de junho, várias explosões provocadas pelos extremistas destruíram o icônico minarete da mesquita, conhecido como "Hadba". Essa destruição de um símbolo da cidade e de todo país foi considerada pelo premiê como uma "declaração oficial de derrota" por parte dos radicais.
Os combates na Cidade Velha de Mossul prosseguiam nesta sexta-feira. Na Síria, o EI se retirou completamente de cerca de 20 aldeias sob seu controle na província de Aleppo (norte) diante da pressão das forças de Damasco, relatou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Sua principal praça-forte no país, Raqa, está totalmente cercada e, em seu interior, restam apenas 2.500 combatentes do grupo. Nesta sexta, os extremistas conseguiram tomar o bairro de Al-Senaa, no sudeste, das mãos das Forças Democráticas Sírias (FDS).
"Nos próximos dias, anunciaremos a vitória final sobre o Daesh", declarou o general iraquiano Abdel Ghani al-Assadi à AFP, em Mossul, usando o acrônimo do EI em árabe.
Segundo Assadi, na parte antiga de Mossul, último reduto dos extremistas, restam entre 200 e 300 combatentes do EI. A maioria é estrangeira.
Na quinta-feira (29), o primeiro-ministro iraquiano, Haider Al-Abadi garantiu que o autoproclamado "califado" do EI está chegando ao fim: "Assistimos ao final do falso Estado do Daesh", escreveu.
Três anos depois de ter assumido o controle de amplas faixas de território nesses dois países assolados por conflitos, os extremistas estão agora completamente sitiados em seus principais feudos de Mossul, no Iraque, e Raqa, na Síria.
Com a ajuda da coalizão internacional comandada pelos Estados Unidos, as forças iraquianas lançaram, em outubro de 2016, uma ofensiva para recuperar Mossul, bastião urbano do EI no Iraque e segunda cidade do país.
Em novembro de 2016, também com o apoio da coalizão, uma força curdo-árabe síria deflagrou uma ofensiva para expulsar o EI de Raqa. Essa cidade se transformou na capital "de facto" dos extremistas na Síria, país que é, desde 2011, palco de uma complexa guerra.
- 'Questão de dias'O porta-voz da coalizão liderada pelos Estados Unidos, o coronel americano Ryan Dillon, concorda que a reconquista total de Mossul é uma questão de "dias".
"Não posso pôr um cronograma para isso, mas vejo mais uma questão de dias do que de uma semana, ou de várias semanas", garantiu.
A longa batalha para recuperar Mossul começou em 17 de outubro. No final de janeiro, as forças iraquianas já haviam recuperado a parte leste dessa cidade dividida em dois pelo rio Tigre.
Depois, em 19 de fevereiro, as forças iraquianas lançaram a ofensiva para tomar a parte ocidental e, em meados de junho, o alvo passou a ser reconquistar os últimos redutos do EI na Cidade Velha, para tentar controlar totalmente essa área.
Ontem, o Iraque anunciou a reconquista da emblemática mesquita de Mossul e, com isso, o fim do "califado" proclamado nesse local pelo chefe do EI, Abu Bakr al-Bagdadi, em julho de 2014. Seu paradeiro é desconhecido.
Em 21 de junho, várias explosões provocadas pelos extremistas destruíram o icônico minarete da mesquita, conhecido como "Hadba". Essa destruição de um símbolo da cidade e de todo país foi considerada pelo premiê como uma "declaração oficial de derrota" por parte dos radicais.
Os combates na Cidade Velha de Mossul prosseguiam nesta sexta-feira. Na Síria, o EI se retirou completamente de cerca de 20 aldeias sob seu controle na província de Aleppo (norte) diante da pressão das forças de Damasco, relatou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Sua principal praça-forte no país, Raqa, está totalmente cercada e, em seu interior, restam apenas 2.500 combatentes do grupo. Nesta sexta, os extremistas conseguiram tomar o bairro de Al-Senaa, no sudeste, das mãos das Forças Democráticas Sírias (FDS).
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