Procuradora-Geral da Venezuela se nega a comparecer ante corte suprema
Caracas, 4 Jul 2017 (AFP) - A Procuradora-Geral da Venezuela, Luisa Ortega, negou-se nesta terça-feira a comparecer ante o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), que decidirá se ela será submetida ante um julgamento que levaria a sua destituição.
"Não compareci ao TSJ, não vou validar um circo que mancha nossa história com vergonha e dor, e cuja decisão já está cantada", declarou Ortega, em um pronunciamento ante a imprensa na sedo do Ministério Público.
O plenário do TSJ iniciou a audiência às 10h locais (11h, no horário de Brasília). Nela, a mais alta instância jurídica do país determinará se Ortega incorreu em "falta grave".
O deputado da base governista Pedro Carreño faria suas argumentações pela consideração de mérito - por parte do Supremo - de seu pedido contra a procuradora. O político a acusa de "mentir" por ter afirmado que não aprovou a eleição de 33 magistrados feita em 2015 na legislatura anterior, de maioria chavista.
Apoiada pela oposição e por chavistas críticos a Maduro, Ortega se tornou a voz mais dura contra o presidente, responsabilizando-o pela "ruptura da ordem constitucional".
A denúncia foi feita pela procuradora após sentenças do TSJ que minaram o Poder Legislativo, hoje sob controle da oposição.
"Não descansarei até que a Venezuela retome o caminho das liberdades", prometeu essa advogada de 59 anos, em uma mensagem ao país na véspera da audiência.
"Não compareci ao TSJ, não vou validar um circo que mancha nossa história com vergonha e dor, e cuja decisão já está cantada", declarou Ortega, em um pronunciamento ante a imprensa na sedo do Ministério Público.
O plenário do TSJ iniciou a audiência às 10h locais (11h, no horário de Brasília). Nela, a mais alta instância jurídica do país determinará se Ortega incorreu em "falta grave".
O deputado da base governista Pedro Carreño faria suas argumentações pela consideração de mérito - por parte do Supremo - de seu pedido contra a procuradora. O político a acusa de "mentir" por ter afirmado que não aprovou a eleição de 33 magistrados feita em 2015 na legislatura anterior, de maioria chavista.
Apoiada pela oposição e por chavistas críticos a Maduro, Ortega se tornou a voz mais dura contra o presidente, responsabilizando-o pela "ruptura da ordem constitucional".
A denúncia foi feita pela procuradora após sentenças do TSJ que minaram o Poder Legislativo, hoje sob controle da oposição.
"Não descansarei até que a Venezuela retome o caminho das liberdades", prometeu essa advogada de 59 anos, em uma mensagem ao país na véspera da audiência.
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