EUA apresentarão projeto de sanções contra Coreia do Norte; Rússia se opõe
Nações Unidas, Estados Unidos, 5 Jul 2017 (AFP) - Os Estados Unidos vão apresentar no Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) um novo projeto de resolução para impor sanções à Coreia do Norte após o lançamento de seu primeiro míssil balístico intercontinental, informou o embaixador dos EUA na ONU Nikki Haley nesta quarta-feira.
"O laçamento da Coreia do Norte de um ICBM (míssil balístico intercontinental, na sigla em inglês) é uma clara e forte escalada militar", disse Haley no encontro de emergência do conselho após o teste de míssil que Kim Jong-Un chamou de um presente aos "bastardos americanos".
"Nos próximos dias apresentaremos ao Conselho de Segurança uma resolução que aumenta a resposta internacional de forma proporcional à nova escalada da Coreia do Norte", declarou.
Haley afirmou ter conversado com o presidente americano, Donald Trump, sobre o uso de restrições comerciais aos países que mantêm relações com a Coreia do Norte.
"Os Estados Unidos estão preparados para usar toda a capacidade para nos defendermos e os nossos aliados", disse.
"Uma das nossas capacidades reside nas consideráveis forças militares. Se tivermos que usar, as usaremos. Mas nós preferimos não ter que ir nessa direção", assinalou Haley.
"Temos outros métodos de abordar os que nos ameaçam e aqueles que ajudam os que nos ameaçam. Nós temos grande capacidade na área comercial".
O Conselho se reuniu em uma sessão de emergência convocada pelos Estados Unido, pelo Japão e pela Coreia do Sul para encontrar uma forma de responder ao teste do ICBM feito na terça-feira, que os especialistas disseram poder alcançar o Alasca.
A França declarou o seu apoio a uma nova resolução. O embaixador François Delattre disse que deveria "esclarecer o apoio ao endurecimento e fortalecimento das sanções contra o regime da Coreia do Norte".
O Conselho de Segurança adotou duas resoluções no ano passo a fim de pressionar Pyongyang e fazer com que o líder Kim Jong-Un não tivesse os recursos necessários para os programas militares.
Essas resoluções restringiram significativamente as exportações de carvão da Coreia do Norte, uma importante fonte de receita, os bancos e as pesquisas obrigatórias de toda a carga para e da Coreia do Norte.
No total, seis conjuntos de sanções foram impostos à Coreia do Norte desde o teste de um dispositivo atômico em 2006.
A Rússia, no entanto, disse se opor a essas novas sanções e que uma opção militar era "inadmissível".
"Todos devem reconhecer que as sanções não resolverão o problema", disse o embaixador russo Vladimir Safronkov na reunião.
"Nós simplesmente nos apressamos em direção a um impasse", acrescentou. "Qualquer tentativa de justificar uma solução militar é inadmissível".
A China também manifestou ao Conselho de Segurança que uma ação militar "não é uma opção".
"A China sempre se opôs firmemente ao caos e ao conflito na península coreana. Militarizar não pode ser uma opção neste momento", disse o embaixador chinês, Liu Jieyi.
"O laçamento da Coreia do Norte de um ICBM (míssil balístico intercontinental, na sigla em inglês) é uma clara e forte escalada militar", disse Haley no encontro de emergência do conselho após o teste de míssil que Kim Jong-Un chamou de um presente aos "bastardos americanos".
"Nos próximos dias apresentaremos ao Conselho de Segurança uma resolução que aumenta a resposta internacional de forma proporcional à nova escalada da Coreia do Norte", declarou.
Haley afirmou ter conversado com o presidente americano, Donald Trump, sobre o uso de restrições comerciais aos países que mantêm relações com a Coreia do Norte.
"Os Estados Unidos estão preparados para usar toda a capacidade para nos defendermos e os nossos aliados", disse.
"Uma das nossas capacidades reside nas consideráveis forças militares. Se tivermos que usar, as usaremos. Mas nós preferimos não ter que ir nessa direção", assinalou Haley.
"Temos outros métodos de abordar os que nos ameaçam e aqueles que ajudam os que nos ameaçam. Nós temos grande capacidade na área comercial".
O Conselho se reuniu em uma sessão de emergência convocada pelos Estados Unido, pelo Japão e pela Coreia do Sul para encontrar uma forma de responder ao teste do ICBM feito na terça-feira, que os especialistas disseram poder alcançar o Alasca.
A França declarou o seu apoio a uma nova resolução. O embaixador François Delattre disse que deveria "esclarecer o apoio ao endurecimento e fortalecimento das sanções contra o regime da Coreia do Norte".
O Conselho de Segurança adotou duas resoluções no ano passo a fim de pressionar Pyongyang e fazer com que o líder Kim Jong-Un não tivesse os recursos necessários para os programas militares.
Essas resoluções restringiram significativamente as exportações de carvão da Coreia do Norte, uma importante fonte de receita, os bancos e as pesquisas obrigatórias de toda a carga para e da Coreia do Norte.
No total, seis conjuntos de sanções foram impostos à Coreia do Norte desde o teste de um dispositivo atômico em 2006.
A Rússia, no entanto, disse se opor a essas novas sanções e que uma opção militar era "inadmissível".
"Todos devem reconhecer que as sanções não resolverão o problema", disse o embaixador russo Vladimir Safronkov na reunião.
"Nós simplesmente nos apressamos em direção a um impasse", acrescentou. "Qualquer tentativa de justificar uma solução militar é inadmissível".
A China também manifestou ao Conselho de Segurança que uma ação militar "não é uma opção".
"A China sempre se opôs firmemente ao caos e ao conflito na península coreana. Militarizar não pode ser uma opção neste momento", disse o embaixador chinês, Liu Jieyi.
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