Informe britânico acusa sauditas de financiar radicalismo islâmico
Londres, 5 Jul 2017 (AFP) - Grande parte do dinheiro que financia o extremismo islâmico no Reino Unido procede da Arábia Saudita - aponta o informe de uma organização britânica divulgado nesta quarta-feira (5).
A embaixada de Riad já reagiu, chamando o relatório de "falso".
"Embora haja entidades de todo Golfo e Irã culpados de promover o extremismo, as da Arábia Saudita estão, sem dúvida, no topo da lista", afirmou o analista Tom Wilson, da Henry Jackson Society, em uma nota.
Segundo essa entidade, a Arábia Saudita empreendeu, a partir dos anos 1960, "uma iniciativa multimilionária para exportar o wahhabismo por todo o mundo islâmico, inclusive entre as comunidades muçulmanas do Ocidente".
Wahhabismo, ou salafismo, é a corrente do Islã dominante na ultraconservadora Arábia Saudita.
O informe relata que o financiamento foi feito, basicamente, por intermédio mesquitas, as quais "abrigaram pregadores e textos radicais".
Ainda segundo o texto, alguns dos pregadores mais extremistas do Reino Unido "estudaram na Arábia Saudita".
Em um comunicado transmitido à rede BBC, a embaixada saudita em Londres assegurou que as acusações "são categoricamente falsas".
"Não aprovamos e não aprovaremos nunca os atos, ou a ideologia, do extremismo violento", ressaltou a missão diplomática saudita.
A Henry Jackson Society recomendou que sejam adotadas novas leis que obriguem as mesquitas e outras instituições muçulmanas a declarar o financiamento estrangeiro recebido.
A embaixada de Riad já reagiu, chamando o relatório de "falso".
"Embora haja entidades de todo Golfo e Irã culpados de promover o extremismo, as da Arábia Saudita estão, sem dúvida, no topo da lista", afirmou o analista Tom Wilson, da Henry Jackson Society, em uma nota.
Segundo essa entidade, a Arábia Saudita empreendeu, a partir dos anos 1960, "uma iniciativa multimilionária para exportar o wahhabismo por todo o mundo islâmico, inclusive entre as comunidades muçulmanas do Ocidente".
Wahhabismo, ou salafismo, é a corrente do Islã dominante na ultraconservadora Arábia Saudita.
O informe relata que o financiamento foi feito, basicamente, por intermédio mesquitas, as quais "abrigaram pregadores e textos radicais".
Ainda segundo o texto, alguns dos pregadores mais extremistas do Reino Unido "estudaram na Arábia Saudita".
Em um comunicado transmitido à rede BBC, a embaixada saudita em Londres assegurou que as acusações "são categoricamente falsas".
"Não aprovamos e não aprovaremos nunca os atos, ou a ideologia, do extremismo violento", ressaltou a missão diplomática saudita.
A Henry Jackson Society recomendou que sejam adotadas novas leis que obriguem as mesquitas e outras instituições muçulmanas a declarar o financiamento estrangeiro recebido.
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