Rajoy pede serenidade ante "delírios autoritários" na Catalunha
Madri, 5 Jul 2017 (AFP) - O primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, pediu nesta quarta-feira aos cidadãos da Catalunha que mantenham a "confiança no futuro", ante os "delírios autoritários" em sua região, após a apresentação na terça-feira de uma lei para organizar um referendo separatista.
"A todos os catalães e todos os espanhóis quero dizer que sigam mantendo a confiança no futuro, porque os delírios autoritários e frentistas nunca poderão vencer a serenidade e o equilíbrio de nosso Estado democrático", disse Rajoy, em sua primeira reação à apresentação de uma lei com a qual o governo da Catalunha pretende organizar um referendo de autodeterminação em 1 de outubro.
"Muitos catalães, sensatos, democratas e moderados, se encontram cada vez mais esquecidos por uma mudança mais radical e divisiva", completou Rajoy, contrário à consulta, que ele afirma ser incompatível com a Constituição espanhola.
Na terça-feira, os deputados favoráveis à independência apresentaram no Parlamento catalão (onde são maioria) o projeto de lei que deve regulamentar o referendo.
O texto "estabelece um regime jurídico excepcional" que "prevalece de modo hierárquico sobre todas as normas com as quais possa entrar em conflito".
Desta maneira, os independentistas ignorariam a Constituição do país, que consagra a unidade nacional da Espanha, e as resoluções do Tribunal Constitucional, que até agora suspendeu todos os passos para o referendo.
Na terça-feira, a vice-primeira-ministra Soraya Sáenz de Santamaría deixou claro que o Estado vai recorrer contra o texto apresentado na Câmara da Catalunha.
"O Estado já demonstrou que bastam 24 horas para recorrer contra estas leis e obter sua paralisação", disse a vice-premier.
O governo central considera que as decisões sobre a unidade da Espanha devem ser adotadas pelo conjunto dos espanhóis, e não por uma parte da população, e repete que não vai acontecer um referendo.
O texto da proposta de lei apresentada na terça-feira confirma a data e a pergunta que já havia sido anunciada pelo presidente regional Carles Puigdemont: "Você quer que a Catalunha seja um Estado independente como uma república?".
"A todos os catalães e todos os espanhóis quero dizer que sigam mantendo a confiança no futuro, porque os delírios autoritários e frentistas nunca poderão vencer a serenidade e o equilíbrio de nosso Estado democrático", disse Rajoy, em sua primeira reação à apresentação de uma lei com a qual o governo da Catalunha pretende organizar um referendo de autodeterminação em 1 de outubro.
"Muitos catalães, sensatos, democratas e moderados, se encontram cada vez mais esquecidos por uma mudança mais radical e divisiva", completou Rajoy, contrário à consulta, que ele afirma ser incompatível com a Constituição espanhola.
Na terça-feira, os deputados favoráveis à independência apresentaram no Parlamento catalão (onde são maioria) o projeto de lei que deve regulamentar o referendo.
O texto "estabelece um regime jurídico excepcional" que "prevalece de modo hierárquico sobre todas as normas com as quais possa entrar em conflito".
Desta maneira, os independentistas ignorariam a Constituição do país, que consagra a unidade nacional da Espanha, e as resoluções do Tribunal Constitucional, que até agora suspendeu todos os passos para o referendo.
Na terça-feira, a vice-primeira-ministra Soraya Sáenz de Santamaría deixou claro que o Estado vai recorrer contra o texto apresentado na Câmara da Catalunha.
"O Estado já demonstrou que bastam 24 horas para recorrer contra estas leis e obter sua paralisação", disse a vice-premier.
O governo central considera que as decisões sobre a unidade da Espanha devem ser adotadas pelo conjunto dos espanhóis, e não por uma parte da população, e repete que não vai acontecer um referendo.
O texto da proposta de lei apresentada na terça-feira confirma a data e a pergunta que já havia sido anunciada pelo presidente regional Carles Puigdemont: "Você quer que a Catalunha seja um Estado independente como uma república?".
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